Quem manda, afinal?
O patrão chega ao seu escritório e dependura na parede um quadro todo pomposo, com os seguintes dizeres:
- Sou o Patrão. É sempre minha a última palavra. Sem discussão.
E os empregados todos, inclusive a secretária particular prestam-lhe reverencial continência.
Depois de almoçar fora, ao retornar ao trabalho, nota a ausência do quadro. Furioso, destemperado, colérico, brada:
- Cadê meu quadro? Vou punir severamente...
Quando uma voz, tímida e obsequiosa o interrompe:
O Patrão, desculpe. Eu o devolvi. Ordens de vossa excelentissima esposa...