Quem manda, afinal?

O patrão chega ao seu escritório e dependura na parede um quadro todo pomposo, com os seguintes dizeres:

- Sou o Patrão. É sempre minha a última palavra. Sem discussão.

E os empregados todos, inclusive a secretária particular prestam-lhe reverencial continência.

Depois de almoçar fora, ao retornar ao trabalho, nota a ausência do quadro. Furioso, destemperado, colérico, brada:

- Cadê meu quadro? Vou punir severamente...

Quando uma voz, tímida e obsequiosa o interrompe:

O Patrão, desculpe. Eu o devolvi. Ordens de vossa excelentissima esposa...

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 24/10/2016
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