Confissão
Amigo,
Eu já fui poeta,
Já gritei no tempo certo,
Já falei do meu amor,
Quando ainda era secreto,
Exibi por muitas vezes,
Seu nome numa aquarela,
E por vezes a esperei,
Sentado numa janela.
Hoje quero lhe dizer,
Que ao invés dela morrer,
Ela morre de saber,
Que morro de amor por ela.