O SUJEITO QUE MORAVA SOZINHO E A LAVADEIRA

O cidadão que fora “chifrado” pela esposa resolveu se separar e para não vê-la mais, mudou-se de cidade. Alugou um barracão e morando sozinho estranhou a lida doméstica. Preparava a própria comida, arrumava a casa, mas não conseguiu adaptar-se à lavação de roupas.

Pediu informações a um vizinho, onde encontrar alguém que fizesse para ele o serviço. Um dos vizinhos indicou-lhe uma senhora que buscava, lavava e passava as roupas. Pessoa competente e de confiança. Ele procurou a lavadeira, combinou o preço e que ela buscasse as roupas de quinze em quinze dias para lavar e passar. No dia combinado fez o rol, e entregou a mala para um menino neto da lavadeira que fora buscá-la. Dias depois o moleque entregou a mala com as roupas lavadas e passadas. Ele foi conferir as roupas; bem passadas cheirando a sabão de coco. Ao examinar as cuecas, todas brancas, não gostou da lavação. Na quinzena seguinte ao entregar a mala para o moleque, escreveu um lacônico bilhete e colocou dentro das roupas:

“Favor usar mais sabão ao lavar as cuecas”.

A lavadeira, ranzinza, ao abrir a mala leu o bilhete e não gostou da reclamação.

Após o serviço e fechar a mala, escreveu também um bilhete e colocou-o no meio das roupas.

O sujeito ao abrir a mala de roupas para conferir, viu o bilhete no qual estava escrito:

“Favor usar mais papel higiênico quando for limpar a bunda”...

***

HERCULANO VANDERLI DE SOUSA
Enviado por HERCULANO VANDERLI DE SOUSA em 03/10/2016
Código do texto: T5779719
Classificação de conteúdo: seguro