LIVRO-ME DO MAU HUMOR
É difícil suportar gente mal humorada. Por isso, mau humor não consta em minha agenda, livro-me dele todos os dias.
Há quem pense que esta alegria seja fruto de elementos estranhos ou de coisa que o valha. Quem pensa isto pouco me conhece, aliás o que bebo é um cálice de vinho por dia.
Nasci no dia da alegria, o galo cantou, avisou que o domingo era de sol e que meu time ganhara. Pah! é agora, pensei. Mãe, alivie que vou passar pra lá. E Passei!
Ah que bonito Lar o que encontrei.
Cresci sorrindo, quando não, gargalhando.
Formei outro Lar, no momento necessário. Outro Lar, sempre com L maiúsculo e neste também sempre rimos muito e cantamos.
Com licença, vizinha, Dona Dolores, mas continuo incapaz de segurar gargalhada. Aliás, sei que a senhora gosta dela.
Então, caminhemos com o riso e a canção, muito amor e violão. Rima pobre, eita coração!
Dalva Molina Mansano