LUA ARTEIRA
Uma noites dessas, estava fazendo um pouco de calor, no rosto tinha um rubor;
Sentei-me numa cadeira de balanço, preguiçosamente e fiquei observando a lua sobranceira no céu, como a rainha da noite;
Com o balanço da cadeira de lá pra cá, de cá pra lá, via parte da lua e depois inteira;
Havia várias pequenas nuvens brancas , amarelas e escuras, umas rápidas outras lentas;
E quando essas nuvens cobriam a lua dava uma coloração diferente, às vezes um tremor, ou balanço, lógico pela passagem das tais nuvens;
Num momento nuvens de cores diversas passaram por ela e parecia que a lua vestia uma roupa listrada, então pensei as festas juninas já passaram;
Outras vezes vi a lua saltitante, parecendo que ela estava brincando de amarelinha com as estrelas;
Não sei se eu estava meio adormecido ou acordado, mas vi a lua sorrir para mim, um riso meio de deboche, aquele rizinho amarelo;
Dormi na cadeira por uma hora, aproximadamente, quando acordei a LUA, ah, a LUA dos poetas e dos namorados , estava linda , radiosa e brilhante no céu de anil.
Então, pergunto aos poetas, que entendem de lua será que essas visões eram sonho ou realidade? Ou será que a lua me hipnotizou? Porque a lua é faceira, feiticeira e arteira…