LUA ARTEIRA

Uma noites dessas, estava fazendo um pouco de calor, no rosto tinha um rubor;

Sentei-me numa cadeira de balanço, preguiçosamente e fiquei observando a lua sobranceira no céu, como a rainha da noite;

Com o balanço da cadeira de lá pra cá, de cá pra lá, via parte da lua e depois inteira;

Havia várias pequenas nuvens brancas , amarelas e escuras, umas rápidas outras lentas;

E quando essas nuvens cobriam a lua dava uma coloração diferente, às vezes um tremor, ou balanço, lógico pela passagem das tais nuvens;

Num momento nuvens de cores diversas passaram por ela e parecia que a lua vestia uma roupa listrada, então pensei as festas juninas já passaram;

Outras vezes vi a lua saltitante, parecendo que ela estava brincando de amarelinha com as estrelas;

Não sei se eu estava meio adormecido ou acordado, mas vi a lua sorrir para mim, um riso meio de deboche, aquele rizinho amarelo;

Dormi na cadeira por uma hora, aproximadamente, quando acordei a LUA, ah, a LUA dos poetas e dos namorados , estava linda , radiosa e brilhante no céu de anil.

Então, pergunto aos poetas, que entendem de lua será que essas visões eram sonho ou realidade? Ou será que a lua me hipnotizou? Porque a lua é faceira, feiticeira e arteira…

Miguel Toledo
Enviado por Miguel Toledo em 23/08/2016
Reeditado em 23/08/2016
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