Perereca fedida
Uma senhora chega ao ponto final do ônibus, aos prantos, com uma caixa nas mãos. O motorista que acabara de estacionar o ônibus lhe pergunta por que chorava. “Minha perereca de estimação morreu....” “É, e está fedendo pra caramba, diz o motorista. A senhora não vai entrar no ônibus com essa caixa, vai?” A mulher, desesperada, disse “moço, eu preciso enterrar minha perereca. Preciso levar ela na casa de minha filha”. Depois de muita conversa, o motorista aceita, mas com uma condição – à medida que o ônibus se aproximasse do centro da cidade e fosse aumentando o número de passageiros, se alguém reclamasse, a senhora deveria descer do ônibus com sua caixa. Tudo certo, lá vão os dois e o ônibus cada vez mais cheio. Cada novo passageiro, ao entrar no veículo fazia cara de nojo, com aquele cheiro que, à essa altura, já infestava o reduzido ambiente. À certa altura, um rapaz, já de paciência arrebentada, grita “Motorista, que fedor é esse?” O condutor para o ônibus, vira para trás e diz “A senhora com a perereca fedida quer fazer o favor de descer?” Seis mulheres, em fila indiana, desceram do ônibus....