O FEIJÃO É NOSSO!

Assim como o petróleo é nosso, como disse Getúlio Vargas, o indefectível e popular “Phaseolus vulgaris” (feijão comum) também o é. A leguminosa poucas vezes esteve tão escassa e valorizada. Nossa “amada presidenta” doou nossa reserva popular de feijão para Cuba. Se fosse para doar para alguém, que doasse para países pobres da África, como Zimbabue, Chade, Burundi, Libéria, etc.

Já foi homenageado com um filme de 1956 estrelado por Ankito, Violeta Ferraz e Wilson Grey, Agildo Ribeiro etc. O filme “O feijão é nosso” foi um sucesso. Em nossa região cerca de oitenta por cento da produção de feijão é através de irrigação. Antigamente tínhamos o feijão rapé, o franguinho, mulatinho, jalo, rabo de galo, o roxinho, o mais valorizado que praticamente sumiu, deixando o lugar para o carioquinha que atualmente é o mais produtivo e procurado. Com a estiagem prolongada, córregos totalmente secos, a produção caiu drasticamente. Já é encontrado em alguns comércios a quinze reais o quilo.

É costume em nossa cidade, a organização de shows, jogos de futebol, para angariar mantimentos para entidades como Vila Vicentina, APAE, creches, etc. cujos ingressos são um quilo de alimento não perecível. Geralmente avisam que não serão aceitos nem sal, nem fubá. Houve há poucos dias, um jogo de futebol beneficente cuja entrada era um quilo de alimento não perecível, no portão de entrada, um engraçadinho escreveu:

“Quem doar um quilo de feijão, poderá entrar com a família inteira”...

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HERCULANO VANDERLI DE SOUSA
Enviado por HERCULANO VANDERLI DE SOUSA em 04/07/2016
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