Pererecas Saltitantes
Virou febre o brinquedo, mas, até que se entendesse do que se tratava, gerou muita confusão. (rsrsrs).
Tudo começou quando o pequeno Pedro (3 anos), aos berros dizia para a prima (9 anos):
- Eu quero sua perereca! Eu quero a sua perereca!
- Minha perereca eu não te dou, pede pra sua mãe - Respondeu sua prima.
- Mas a mamãe só tem rosa, eu quero a azul.
- Não vou te dar Pedro, a perereca é minha e eu dou pra quem eu quiser – Deixa de ser chato!
Pedro faz aquela pirraça e se joga no chão: - Me dá sua perereca! Eu quero sua perereca!
Então, seu irmão Guilherme (6 anos), para acalmá-lo diz:
- Pedro, pare de chorar porque o papai vai trazer um montão de perereca pra gente. Ele sabe onde tem um montão delas.
Nesta hora Guilherme é interrompido por sua avó que entra em cena fazendo aquele alvoroço:
-“Vou contar pra a mãe de vocês. Que besteira é essa de ficar pedindo a perereca de sua prima Pedro? E, você Guilherme, dizendo que seu pai vai trazer perereca pra vocês. Seu pai lá trabalhando duro e vocês aqui com essa bagunça.
É aí que chega Gustavo (10 anos) com a cara mais sapeca do mundo e diz:
- Não Celita, não é a perereca que você está pensando não! É essa aqui ó:
Estende as mãos cheias de bolinhas coloridas que, ao serem jogadas no chão caem quicando levemente iguais pererecas saltitantes.
Para meus filhos: Gustavo, Guilherme, Fellipe e Pedro Henrique.