QUANDO A PACIÊNCIA É CURTA...
Médicos não possuem descanso, bem como os advogados. Todos querem lhes tirar uma consulta gratuita em eventos sociais. Dr. Márcio era um que nascera com pouca paciência. Não era nem o tipo que tinha estopim curto era sem estopim de todo. Tanto é que já se encontrava no terceiro casamento, por que um sujeito explosivo como esse ninguém aguenta. A sorte é que nos dois matrimônios anteriores não tivera filhos, mas as mulheres o deixaram tão liso que estava, novamente, tendo que começar a vida do lado de Isaura – um poço de calmaria – a contrastar com seu jeito vulcão em erupção de ser.
No entanto, Dr. Márcio se esforçava. Lera livros de Auto Ajuda sobre paz interior, relaxamento e meditação. Tivera uma grande e brusca melhora, embora algumas pessoas ainda o irritassem sobremaneira. Uma dessas era uma prima da esposa, que desde que se uniram naquela cerimônia simples, em um salão de festas do condomínio fechado aonde os pais de Isaura residiam, enchera-lhe de olhares que interpretara como mal intencionados.
Ademais, ficara sabendo em conversas de família, que a prima de Isaura o criticara por tudo, desde a cor do cabelo até o jeito de andar, de falar e de tratar os familiares da esposa. A pouca paciência do Dr. Márcio já estava com a prima da esposa para lá de Bagdá.
Em um almoço de família, o distinto endocrinologista tentava fugir da prima tanto quanto cachorro de Madame foge de tomar banho, mas não teve jeito. Em um determinado momento ela sentou-se à mesa com eles. Descarada e desavergonhada, veio tentar uma consulta, como é de costume aos que querem economizar dinheiro e tempo sem valorizar o esforço e dedicação de anos daqueles profissionais saindo-se com essa:
- Doutor, já inventaram alguma técnica fácil e barata para a gente emagrecer?
- Já.
- Nossa! Então, conta pra gente esse milagre!
Médicos não possuem descanso, bem como os advogados. Todos querem lhes tirar uma consulta gratuita em eventos sociais. Dr. Márcio era um que nascera com pouca paciência. Não era nem o tipo que tinha estopim curto era sem estopim de todo. Tanto é que já se encontrava no terceiro casamento, por que um sujeito explosivo como esse ninguém aguenta. A sorte é que nos dois matrimônios anteriores não tivera filhos, mas as mulheres o deixaram tão liso que estava, novamente, tendo que começar a vida do lado de Isaura – um poço de calmaria – a contrastar com seu jeito vulcão em erupção de ser.
No entanto, Dr. Márcio se esforçava. Lera livros de Auto Ajuda sobre paz interior, relaxamento e meditação. Tivera uma grande e brusca melhora, embora algumas pessoas ainda o irritassem sobremaneira. Uma dessas era uma prima da esposa, que desde que se uniram naquela cerimônia simples, em um salão de festas do condomínio fechado aonde os pais de Isaura residiam, enchera-lhe de olhares que interpretara como mal intencionados.
Ademais, ficara sabendo em conversas de família, que a prima de Isaura o criticara por tudo, desde a cor do cabelo até o jeito de andar, de falar e de tratar os familiares da esposa. A pouca paciência do Dr. Márcio já estava com a prima da esposa para lá de Bagdá.
Em um almoço de família, o distinto endocrinologista tentava fugir da prima tanto quanto cachorro de Madame foge de tomar banho, mas não teve jeito. Em um determinado momento ela sentou-se à mesa com eles. Descarada e desavergonhada, veio tentar uma consulta, como é de costume aos que querem economizar dinheiro e tempo sem valorizar o esforço e dedicação de anos daqueles profissionais saindo-se com essa:
- Doutor, já inventaram alguma técnica fácil e barata para a gente emagrecer?
- Já.
- Nossa! Então, conta pra gente esse milagre!
- Basta mover a cabeça para a esquerda e para a direita.
- Mesmo? Como assim? Isso vai queimar calorias? Quantas vezes devo balançar?
- Toda vez que te oferecerem comida...
(Gostou, leia mais textos como esse em nosso livro: O Homem que Não Bebia Cerveja!)