Bobo de Alaúde

Bobo de Alaúde

(entre parêntesis o dedilhar das cordas)

Bobo (menestrel):

Oh, oh, meu amor, (alaúde, alaúde)

A tu quem tu amas? (amiúde, amiúde)

E porque amor, (virtude, virtude)

É que tu me chamas? (ataúde, ataúde)

Donzela:

Oh, oh, Meu senhor, (beatitude, beatitude)

Virtuoso te clamas (virtude, virtude)

Ai, ai, por favor (rude, rude)

Porque tantos dramas? (placitude, placitude)

Bobo:

Oh, oh, minha dama (solicitude, solicitude)

Porque tu chorais (plenitude, plenitude)

Vinde já pr’ à cama (vicissitude, vicissitude)

Se tu já me amais! (atitude, atitude)

Donzela:

Guardai lá a flama (angelitude, angelitude)

Poupai os meus ais, (desmiúde, desmiúde)

Quem de mim proclama (aptitude, aptitude)

Meus dotes virginais! ( :-) ...ude, :-) ...ude..., :-) ...ude )

Bobo:

Ai, amor! Amor (alaúde, alaúde)

Minha bela dama! (quietude, quietude)

Que me dais tanta dor, (magnitude, magnitude)

Por tão pouca fama! (alaúde, alaúde)

Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 28/03/2016
Código do texto: T5587144
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