Bobo de Alaúde
Bobo de Alaúde
(entre parêntesis o dedilhar das cordas)
Bobo (menestrel):
Oh, oh, meu amor, (alaúde, alaúde)
A tu quem tu amas? (amiúde, amiúde)
E porque amor, (virtude, virtude)
É que tu me chamas? (ataúde, ataúde)
Donzela:
Oh, oh, Meu senhor, (beatitude, beatitude)
Virtuoso te clamas (virtude, virtude)
Ai, ai, por favor (rude, rude)
Porque tantos dramas? (placitude, placitude)
Bobo:
Oh, oh, minha dama (solicitude, solicitude)
Porque tu chorais (plenitude, plenitude)
Vinde já pr’ à cama (vicissitude, vicissitude)
Se tu já me amais! (atitude, atitude)
Donzela:
Guardai lá a flama (angelitude, angelitude)
Poupai os meus ais, (desmiúde, desmiúde)
Quem de mim proclama (aptitude, aptitude)
Meus dotes virginais! ( :-) ...ude, :-) ...ude..., :-) ...ude )
Bobo:
Ai, amor! Amor (alaúde, alaúde)
Minha bela dama! (quietude, quietude)
Que me dais tanta dor, (magnitude, magnitude)
Por tão pouca fama! (alaúde, alaúde)