O BRAHMA E O DEPOIMENTO NA PF
O Brahma um dia foi presidente do país continental que tem fama de país do futebol e do carnaval. Certa manhã, o Brahma foi “convidado” para depor na PF.
-Quem eu? – argumentou incrédulo o também Sapo Barbudo.
-Por gentileza, senhor. – salientou humildemente a autoridade enviada para realizar tal proeza.
-O que fiz?
-O senhor está envolvido no esquema corrupto da operação Lava Jato.
-Como? Eu sou a pessoa mais honesta da face da Terra.
-Não complique. É apenas um depoimento...
-Tem mais! Eu jamais andei de jato. Eu tinha o Aerobrahma que circulava o meu país e o mundo todo.
-Por Favor! – continuava humilde a autoridade enviada para realizar tal proeza.
-Saio daqui somente algemado! – Falou grosso o Brahma.
-O senhor vai de qualquer jeito! – gritou também a autoridade.
-Por que?
-Porque eu tenho aqui um mandado de condução coercitiva!
-O que é isso?
-É uma ordem que faz o senhor comparecer para depor até nu.
-Cadê meu advogado?
-Ele orientou o senhor obedecer o mandado de condução coercitiva comparecendo normalmente até a PF para depor.
-Cadê meu batalhão de choque?
-Não precisa. O senhor será escoltado por 2OO homens.
-Eu fui presidente desse país! – tentou amenizar ainda o Brahma.
-O senhor FOI! Agora nem mandato político o senhor tem.
-Cadê minha “cumpanheira”?
-Qual?
-A Mãe do PAC, Coração Valente, a Mãe da Pobreza e a Gerentona.
-Está em Brasília. Ela não pode fazer nada. É um mandado de condução coercitiva.
Não vou...
- O senhor vai de qualquer jeito.
De pijama?
De pijama, calção, ceroula e até nu o senhor vai depor!
Notando que aquele pessoal não estava brincando o Brahma vestiu uma roupa decente e se dirigiu até o departamento da PF para prestar depoimento pensando que estava acima da lei e que ainda tinha mandato político.