A Excursão Malograda - ficção

A viagem foi decidida, há muito tempo combinada

E um ônibus foi contratado, enfim, a data foi marcada,

Trataram preço na empresa, com o próprio dono,

Não viram que o veículo estava em estado de abandono.

O pessoal que ia viajar era da Associação da 3ª idade,

Alguns já acostumados outros com muita ansiedade,

Poucos eram homens e as mulheres em grande maioria,

Iam participar da excursão, em viagem de romaria.

Para o dia 13, às 6:00 horas da manhã foi marcada a saída

Mas somente às 10:00 da manhã foi possível a partida,

Uma chegou às 5:00, outro às 9:00, uma grande confusão.

Outra mulher chegou correndo, tropeçou e se foi ao chão.

Ela ficou muito assustada e para o hospital foi levada,

Depois de examinada, constatou-se que ela não tinha nada,

Envergonhada, atordoada e, disse chamar-se Dosolina.

Dava a partida, o ônibus não pegava, estava sem gasolina.

A que chegou às 5:00, pensou estivesse muito atrasada

Comendo um grande pedaço de pão, bastante esfomeada.

O que chegou às 9:00, chegou devagar, calmo e sossegado,

Não tenho relógio, pensei que estivesse muito adiantado.

Agora , tudo está resolvido, assim o motorista falou,

O veículo começou a andar, um dos pneus, logo, estourou.

O ônibus quebrou, parou, as mulheres ficaram desesperadas,

E falaram, excursão de ônibus, só se formos bem amarradas.

Para voltarem para casa, usaram, de todos os meios,

Carona em carro, caminhão, cavalo, de carros dos correios

Por falta de outros veículos, alguns, usaram até jumento,

Pelo que se sabe ainda , não voltaram até este momento.

Foram reclamar junto à empresa o dono não deu atenção,

Queremos nosso dinheiro de volta, o ônibus nos deixou na mão.

Feito o B.O., na delegacia, o tal dono do ônibus foi intimado,

O dinheiro foi devolvido, ficou preso, o ônibus era furtado.

Limeira, 24 de Outubro de 2007.

Miguel Toledo
Enviado por Miguel Toledo em 05/02/2016
Reeditado em 05/02/2016
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