MACACOS EM FASE DE ACASALAMENTO DEPENCAM DE GALHO DENTRO DE PANELÃO DE FEIJOADA
O ocorrido se passou no meio de uma mata ligeiramente espessa, onde a vida vegetal é intensa e a vida animal acompanha o ritmo constante da selva fria e inóspita. Os gambás vivem livremente, as antas podem viver à vontade, sem nenhum constrangimento. O ouriço-caixeiro desliza rebolando entre as sebes. A brisa da tarde traz a brandura e o aroma das flores selvagens. O local era a Estância do Torto, próximo a Riacho Doce, um rancho de recreação de fim de semana.
Trucíades Amoroso, proprietário da Estância chamou a polícia e a missão coube aos policiais militares Abreu e Parmênides. Pelas proximidades do rancho havia uma clareira aberta e um caminho que descia da estrada. Naquele fim de semana estavam o dono da Estância e mais quatro pessoas.
O ocorrido se resumia num acontecido inesperado. Tudo começou quando os participantes daquela recreação de fim de semana decidiram preparar uma feijoada. Um panelão foi instalado sobre um fogão improvisado na parte dos fundos do rancho que faz divisa com o leito d’água e o início de uma formação vegetal mais densa.
Segundo contou Trucíades estava Carlos, cozinhando feijoada no panelão, quando um macaco e uma macaca começaram um processo de acasalamento em cima do galho de uma árvore, essa que fazia sombra no fogão improvisado. O macaco e a macaca cada vez mais excitados, começaram uma bagunça em cima da árvore, o que a certo ponto levou ao desequilíbrio dos macacos que caíram dentro do panelão de feijoada, causando o tombamento do panelão e a perda completa da feijoada.
De acordo com as normas naturais da convivência homem/animal, não havia como incriminar os macacos pela tragédia com a feijoada.