AS MUITAS DROGAS QUE CONSUMIMOS

AS MUITAS DROGAS QUE CONSUMIMOS

(Autor: Antonio Brás Constante)

Existem inúmeros tipos de drogas disponíveis ao nosso redor. Vou citar alguns como exemplo: temos a droga da segurança, a droga da educação, a droga da saúde, entre outras tantas. A imensa maioria dessas drogas tem o mesmo princípio ativo denominado “corrupção”. Estas drogas são produzidas através de uma espécie de pó, conhecido como “pó-litica” (que realmente se escreve com “Ó” de “tenha DÓ”).

O problema é mais grave nas áreas mais pobres da população, que enfrentam sobre tudo o problema do fumo. As queixas mais comuns são: “fumo assaltado”, “fumo despejado”, “fumo demitido”, etc.

A aparente incompetência de muitas das áreas dos poderes constituídos (do municipal ao federal) é tanta, que poderíamos pressupor que se a população fosse um corpo com um ferimento na cabeça, eles provavelmente estariam aplicando um torniquete bem apertado no pescoço da vítima para aplacar o sangramento.

Podemos iniciar falando da droga da violência, que deixa o usuário sem defesas que possam protege-lo da epidemia de brutalidades que andam soltas por aí. Um dos sintomas que acomete os enfermos desse mal é a paranóia, pois eles acreditam que vão ser assaltados, agredidos, ou mesmo mortos a qualquer instante, e infelizmente estão totalmente corretos em pensar assim.

Outra droga muito poderosa é a droga da educação. Que está droga em todos os sentidos. Faltam professores, faltam vagas, falta estrutura. O que não falta é gente desviando verbas. O resultado vem em forma de atraso no desenvolvimento cultural e social da nação.

Como sintomas, podemos perceber uma grande preferência das vítimas por programas televisivos, tais como: BBB, domingão legal do fulano de tal, etc. Menos estudo empobrece a matriz de conhecimento de grande parte da população, deixando-a totalmente a mercê de um amontoado de informações inúteis recebidas através de novelas, futebol e programas deploráveis de auditório. Tornando-as presas fáceis de inescrupulosos políticos que somente se interessam pelos seus votos.

Quanto à droga da saúde, pode-se notar que ela tem causado epidemias por compras de ambulâncias, contribuindo para proliferação de parasitas, ratos e gatunos no cenário político nacional. Um outro problema é a droga dos investimentos no meio ambiente, que sofrem de anorexia e anemia financeira, deixando a fiscalização apática e descuidada, favorecendo a poluição de rios, desmatamentos, contaminação do gado com aftosa, entre outros sintomas.

Enfim, vivemos em meio a um universo de drogas, criadas em parte pela própria sociedade que colaborou (e muito), para que nosso país, estado e/ou município chegassem a esta situação catastrófica. Resta-nos apenas tentar não sucumbir a tudo isto, permanecendo firmes como um foco de solução. Procurando servir de exemplo e demonstrando que possuímos um ingrediente dentro de nós, cada vez mais raro e necessário para revertermos este quadro, chamado de HONESTIDADE.

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(Site: www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc)

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Antonio Brás Constante
Enviado por Antonio Brás Constante em 17/06/2007
Código do texto: T530916