“Homem comprado”
Vendia-se por festas alheias...
Baixava a cabeça por ser “filhinho de papai...”
Pela herança já tramava, idealizava...
Por amores “vazios” se entregava...
“Oh família... ingrata...”
Com o tempo cambiava sentimentos, por rendimentos...
Interesses capitalistas o escravizavam...
“ Pobre homem comprado... Amargurado...”
Covardemente se aprisionou...
Um par de alianças “usou”...
“Pobre homem comprado... Desesperado...”
Na mais profunda escuridão, decidiu...
E hoje, “pobre homem comprado...”
Vive flutuando em seu olhar vazio...
Gildênio Fernandes... 14/06/2007