“Homem comprado”

 

Vendia-se por festas alheias...

Baixava a cabeça por ser “filhinho de papai...”

Pela herança já tramava, idealizava...

Por amores “vazios” se entregava...

 

“Oh família... ingrata...”

 

Com o tempo cambiava sentimentos, por rendimentos...

Interesses capitalistas o escravizavam...

 

“ Pobre homem comprado... Amargurado...”

 

Covardemente se aprisionou...

Um par de alianças “usou”...

 

“Pobre homem comprado... Desesperado...”

 

Na mais profunda escuridão, decidiu...

E hoje, “pobre homem comprado...”

Vive flutuando em seu olhar vazio...

 

 

 

Gildênio Fernandes...   14/06/2007

Gildênio Assis
Enviado por Gildênio Assis em 15/06/2007
Código do texto: T528665
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.