BUNDA GRANDE, CÉREBRO O QUÊ?
A questão é matemática e Deus me "livre e guarde" de que minha escrita aqui venha a parecer inveja ou preconceito das bundas, das contas ou dos cérebros de variadas formatações de vanguarda!
Eu explico meu texto: é que dias desses vi uma reportagem dum jornalismo que mostrava a difícil vida das meninas candidatas à modelo rumo a um final feliz das estórias de cinderelas.
Nada contra, sou uma admiradora da beleza sob todos os pontos de vista, mas acredito que a beleza é uma dádiva, não é um mérito.
Puxa, mas é tudo bem sofrido mesmo...
O que me causou estranheza? (ultimamente estranheza é um substantivo usado para explicar a sensação subjetiva do inexplicável já objetivamente explicado: por exemplo: o cara rouba e declara que lhe causa estranheza ser preso porque colabora para que ele mesmo seja descoberto nos seus delitos). Difícil, hein? Não nos causa estranheza?
Então, voltando ao foco do meu texto, vi lá na reportagem que numa república de garotas candidatas ao ofício de modelo, lia-se o seguinte aviso pregado na geladeira:
Atenção:
"QUADRIL GRANDE CONTA BANCÁRIA VAZIA, QUADRIL PEQUENO CONTA BANCÁRIA CHEIA.
Ok, deu pra entender que bunda e conta são grandezas inversamente proporcionais. Ao menos entendi isso...
No meu tempo, se tivessem me ensinado essa matemática eu teria ficado milionária...
Mas lá no meu tempo (que já passou para todas as grandezas), a gente acreditava na grandeza do cérebro, e sinceramente, nunca me foi relacionado cérebro com conta bancária, muito menos com quadris.
E quem hoje pensaria em cérebro?
Bem, nem vou me estender muito, porque o assunto é matéria para filósofo e daria um compêndio de humanidades.
Só quero fazer uma constatação bem atual: vivemos num mundo em que o tamanho do cérebro é inversamente proporcional ao tamanho da conta. Alguém aí me refuta?
Agora, quem tiver mão boba...ara, terá a conta infinitamente cheia, a despeito de qualquer tamanho das bundas furtadas...correspondentes.
Nesse caso, até bunda murcha tá valendo pra fazer sucesso na conta bancária!
Entenderam a matemática dos tempos?
Vamos às operações...bancárias, e sem o trabalho de tirar as bundas das cadeiras.
E o que que era cérebro mesmo?