Acordei, dormi e acordei e aí me dei conta do lugar diferente em que me encontrava. Um quarto diferente.... talvez um hotel, quem sabe uma cabine de navio? Vou até a varanda e me deparo com uma vista de uma cidade, nada de mar. Navio não é.
Observo minha mala sobre a comoda. Não muito grande, a mala. Devo estar desmemoriado numa viagem rápida a negócios, ou talvez um compromisso social daqueles que se não formos vai sujar o nosso filme.
O telefone não funciona, meu celular está com bateria arriada e por falar nisso, quem sou eu? Meu nome..., um nome, qualquer um. Meus documentos onde estão? Fui roubado, sequestro. Sim, devo ter sido sequestrado, mas estou com malas, ninguém é sequestrado com malas. A porta travada, fechada, me leva a pensar de novo em sequestro. Olho de novo na varanda. São mais do que 10 andares, pular nem pensar.
A Tv pode ser uma salvação, pode dar uma pista, então aciono o controle, mas o que é isso? Tremenda porradaria, bigodudos barbados com turbante na cabeça se explodindo por todo lado.... socorro, estou no oriente médio!! Exijo asilo na embaixada. Não, não, é apenas um documentário sobre a paz e o locutor felizmente fala a minha língua e com um sotaque levemente paulista.
Mas eu, que não sei quem eu sou, estou numa cidade que não sei qual é, fazendo não sei o quê , não sei com quem. Sozinho? E por que trancado?
Um frasco de Rivotril é uma pista, devo ter apagado. Minha taquicardia começa a baixar e um leve pânico que estava se instalando dá sinais de arrefecimento.
De repente, o trinco da porta dá sinal de vida. Tem gente entrando no quarto. Surge um rosto e um corpo ambos conhecidos. Minha mulher me chama pelo nome e fala que está na hora de nos arrumarmos para a festa. Ela diz que devemos ir cedo para voltarmos cedo, porque amanhã o vôo de volta Goiânia-Rio é relativamente cedo, e com escalas.
A gente se mete em cada uma... vôo cedo e com escalas, vê se pode....
ESTOU PERDIDO!
Observo minha mala sobre a comoda. Não muito grande, a mala. Devo estar desmemoriado numa viagem rápida a negócios, ou talvez um compromisso social daqueles que se não formos vai sujar o nosso filme.
O telefone não funciona, meu celular está com bateria arriada e por falar nisso, quem sou eu? Meu nome..., um nome, qualquer um. Meus documentos onde estão? Fui roubado, sequestro. Sim, devo ter sido sequestrado, mas estou com malas, ninguém é sequestrado com malas. A porta travada, fechada, me leva a pensar de novo em sequestro. Olho de novo na varanda. São mais do que 10 andares, pular nem pensar.
A Tv pode ser uma salvação, pode dar uma pista, então aciono o controle, mas o que é isso? Tremenda porradaria, bigodudos barbados com turbante na cabeça se explodindo por todo lado.... socorro, estou no oriente médio!! Exijo asilo na embaixada. Não, não, é apenas um documentário sobre a paz e o locutor felizmente fala a minha língua e com um sotaque levemente paulista.
Mas eu, que não sei quem eu sou, estou numa cidade que não sei qual é, fazendo não sei o quê , não sei com quem. Sozinho? E por que trancado?
Um frasco de Rivotril é uma pista, devo ter apagado. Minha taquicardia começa a baixar e um leve pânico que estava se instalando dá sinais de arrefecimento.
De repente, o trinco da porta dá sinal de vida. Tem gente entrando no quarto. Surge um rosto e um corpo ambos conhecidos. Minha mulher me chama pelo nome e fala que está na hora de nos arrumarmos para a festa. Ela diz que devemos ir cedo para voltarmos cedo, porque amanhã o vôo de volta Goiânia-Rio é relativamente cedo, e com escalas.
A gente se mete em cada uma... vôo cedo e com escalas, vê se pode....
ESTOU PERDIDO!