COLLOR COLORIDO, ALBANO FRANCO E O ALBINO
Estavam todos os amigos sergipanos de Collor no palanque: Albano Franco, Vera e Daniel Tourinho, Valadares, João Alves e outros, quando o então candidato a presidente iniciou suas bravatas:
-Eu sou macho!
-Muito bem!
-Eu tenho aquilo roxo!
-Muito bem!
-Eu prometo que não vou confiscar a poupança do povo!
-Muito bem!
-Quem vai colorir nesta eleição levante o braço!
Todos levantaram menos um homem branco que logo se defendeu timidamente com medo da represália.
-Eu sou albino...
Naquele momento Collor escuta, olha para Albano Franco, este olha para seu assessor político que remenda o pobre homem.
-Ele coloriu.
-Como? Atiçou um eleitor querendo ver o comício pegar fogo.
-Ele é eleitor de Albano e sendo eleitor de Albano é votante de Collor.
-E como ele disse que não ia votar em Albano?
E com a cara cínica o assessor político consertou:
-Ele se atrapalhou trocando o “a” de Albano com o “i” de Albino.