COLOCA NA BALANÇA
Ah! Eu sei que tá na moda.
Ter corpo esguio, estar em forma.
Então me empanturro de cremes no abdômen
Corro uma São Silvestre por dia
Só pra resolver as tarefas da rotina,
Vou somando resultados
Mais quando chega um sábado, um feriado.
As “gordices me perseguem”,
Pizzas... Desce uma, desce mais...
Esqueço a postura, a grossura da cintura,
Do que me sobra em saliência na bunda,
Por gentileza, não confunda, sem ofensa,
Aos mais cheios de si mesmo, de verdade.
Meu desejo era comer sem culpa, sem piedade,
Desde frutas diversas as mais pecadoras guloseimas
Eu até gosto da comilança, o problema.
É a balança que me acusa, não quero ter,
Mais pesada que minha pança, a consciência.
Mais é só hoje, que de gordura estou saturada,
O negocio e deitar e rolar nas próprias gramas
Nada de entrar numa crise, depressão profunda.
A velha dieta sempre recomeça na segunda