CORONEL BARRETO MOTA E AS ARMAS DESAPARECIDAS NO RIO SERGIPE

Em Sergipe todos conheciam o caso dos revólveres dos policiais que desapareciam no fundo do Rio Sergipe. Ao ser designado para Superintendente da Policia Civil, o experiente coronel Barreto Mota usou da sua maestria policial para encerrar o caso.

Ao penetrar em seu gabinete, o “policial distraído” começava a ladainha salientando que o rio estava bravo, e que sua arma tinha sumido no fundo dele com o balanço da pequena embarcação chamada Tó-tó-tó.

-Se o Rio Sergipe secasse um dia, a Policia Civil de Sergipe seria a Policia mais armada do Brasil.- Brincava o coronel.

-Foi verdade! Dizia assustado o agente.

E no ouvido do policial Barreto mota sussurrava;

-Por quanto vendeu a arma?

Nervoso o agente exclamava;

-Eu juro por Deus que não fiz transação c om o revólver.

-A arma de Deus é a bíblia.

Com a mentira revelada, o coronel continuava;

-Traga a arma que você vendeu ou trate de substituí-la por outra.

E mostrando a grande quantidade dos Boletins de Ocorrências sobre o desaparecimento das armas dos policiais naquele Rio, o coronel finalizou;

-Se todas as armas que estão aqui prestadas queixas da Policia Civil estivesse no fundo do Rio Sergipe, hoje nós atravessaríamos o seu leito á pé.

Reri Barretto
Enviado por Reri Barretto em 16/04/2015
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