CORONEL BARRETO MOTA E AS ARMAS DESAPARECIDAS NO RIO SERGIPE
Em Sergipe todos conheciam o caso dos revólveres dos policiais que desapareciam no fundo do Rio Sergipe. Ao ser designado para Superintendente da Policia Civil, o experiente coronel Barreto Mota usou da sua maestria policial para encerrar o caso.
Ao penetrar em seu gabinete, o “policial distraído” começava a ladainha salientando que o rio estava bravo, e que sua arma tinha sumido no fundo dele com o balanço da pequena embarcação chamada Tó-tó-tó.
-Se o Rio Sergipe secasse um dia, a Policia Civil de Sergipe seria a Policia mais armada do Brasil.- Brincava o coronel.
-Foi verdade! Dizia assustado o agente.
E no ouvido do policial Barreto mota sussurrava;
-Por quanto vendeu a arma?
Nervoso o agente exclamava;
-Eu juro por Deus que não fiz transação c om o revólver.
-A arma de Deus é a bíblia.
Com a mentira revelada, o coronel continuava;
-Traga a arma que você vendeu ou trate de substituí-la por outra.
E mostrando a grande quantidade dos Boletins de Ocorrências sobre o desaparecimento das armas dos policiais naquele Rio, o coronel finalizou;
-Se todas as armas que estão aqui prestadas queixas da Policia Civil estivesse no fundo do Rio Sergipe, hoje nós atravessaríamos o seu leito á pé.