EU VIELA

São muitos em que, o trabalho é na RUA. Mas, seja onde for é preciso “abrir o olho” para o risco de ficar “no olho da RUA”.

Tem RUA que é difícil achar. A RUA com paralelepípedo é difícil falar, e a RUA do desassossego é difícil escrever, e conviver.

Enquanto uns passam o tempo todo na porta da RUA, outros trabalham na RUA de porta em porta.

Na RUA da “boca de fumo”, ou na “boca de zero nove”, tem traficantes "armados até os dentes".

É na sua própria RUA que o pobre se manifesta...fechando a RUA para fazer festa.

A foca é o símbolo de uma RUA porque, em toda RUA tem uma mulher que, adora fofoca.

Para os garis, a diferença de RUAS está entre o luxo e o lixo. E, essa dor, fedor ou odores tem haver com os moradores.

Toda RUA tem cruzamento. Mas, tem RUA que, tem cachorro cruzando a todo momento.

É com o CEP que, o carteiro identifica logo a RUA. Já que, por enquanto, ele não tem o “GPS”.

Para o artista de RUA, ela é o palco. E, para os meninos de RUA, é uma escola, onde se aprende a cheira cola, ou jogar bola. Aí, entra o crack, driblando as autoridades.

menino caldas
Enviado por menino caldas em 25/11/2014
Reeditado em 25/11/2014
Código do texto: T5048328
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