A GELATINA E A QUESTÃO DA IDENTIDADE
Republicação – Escrita de 29 de março de 2011
A gelatina é o único alimento que conheço cujo sabor, na minha opinião, corresponde exatamente à sua própria aparência.
De quantas pessoas se pode dizer, com perfeita segurança, que sua aparência externa corresponda ao que, deveras, são por dentro?
Se a correspondência entre o exterior e o interior confere a um ser aquilo a que se chama identidade, a gelatina é, segundo o que penso, um dos poucos seres que conheço (não me incluo na lista rsrsrs) de quem posso afirmar, seguramente, possuir uma autêntica e indiscutível identidade.
De quantas pessoas se pode dizer, com perfeita segurança, que sua aparência externa corresponda ao que, deveras, são por dentro?
Se a correspondência entre o exterior e o interior confere a um ser aquilo a que se chama identidade, a gelatina é, segundo o que penso, um dos poucos seres que conheço (não me incluo na lista rsrsrs) de quem posso afirmar, seguramente, possuir uma autêntica e indiscutível identidade.