LADRÃO COME BOLO, SOFRE DIARRÉIA E DESISTE DE FURTO
Facultativa Gumercinda de Castro ficou horrorizada com o que viu quando chegou em sua residência na última sexta-feira.
A porta da casa estava aberta, o que deixou Facultativa apreensiva. Chegando na conclusão que coisas nada agradáveis aconteceram na sua ausência. Foi entrando muito cautelosa, tomando cuidado com cada passo, olhando, observando cada ponto da casa. Chegou até na cozinha e percebeu a geladeira aberta e parte de um bolo que ela havia feito, em cima da pia e restos de bolo caídos pelo chão.
Haviam mesmo entrado na sua casa.
Ela continuou a vasculhar os cômodos atrás de alguma novidade desagradável. Notou uma caixa de sapatos, cuja caixa dona Facultativa usava para guardar notas de produtos que comprava, caída no chão e as notas espalhadas. Uma porta do guarda-roupas aberta e outra caixa de sapatos, com mais papéis aberta e revirada.
Nesse instante que ela ouviu o barulho da descarga no banheiro. Alguém estava usando o banheiro. Ouviu a porta abrindo. Ela ficou com medo e procurando alguma coisa para se defender, encontrou o spray anti-chulé que o marido usava e armada foi indo ver quem podia ser.
Deparou-se com um indivíduo alto, magro e moreno.
Ele tinha comido o bolo e no momento de bisbilhotar nas caixas atrás de algo que pudesse furtar, fora acometido de uma diarréia, que o fez procurar o banheiro imediatamente.
Nesse momento dona Facultativa começou a dar socos e tabefes no indivíduo, não pelo fato de ele estar dentro da sua casa com a intenção maligna de furtar, mas sim porque ele falou mal do seu bolo.
Dona facultativa ainda comentou que seu bolo é uma delícia e não ia ouvir de um indivíduo qualquer que o seu adorável bolo provocou diarréia.
Os vizinhos ouviram os gritos do indivíduo e chamaram a polícia, Gonzaga e Felício compareceram no local da bagunça e convenceram dona Facultativa a deixar aquilo de lado.
O indivíduo foi levado até a delegacia de polícia.