O DESAFIO DE FREI DIMÃO, O SALIENTE
Este é um desafio que o Frei Dimão tentou me impor, através de seu procurador,o poeta Brazílio.
Senhora de la Fuente
embora poetes bem
falar-te me é urgente
e espero que digas amém. (Frei Dimão)
Eu jamais direi amém!
Pois não professo sua fé
E quero dizer também
Que seu jogo não dá pé. (Hull)
Eu te concito à confissão
para os pecados remir
provocaste mais turbação
e te puseste a de mim rir. ( Frei Dimão )
Frei Dimão que despautério,
Olha o jogo de palavras
dizendo tal vitupério
são escritos de sua lavra? (Hull)
Um homem de sacra doutrina
um casto e piedoso frade
eu sou aquele que ensina
e que fiques bem à vontade. (Frei Dimão)
À vontade sempre estou
caro Frei malicioso,
sei que o desagradou
meu rebate vigoroso. (Hull)
Uma penitência te imporei
de uma semana na clausura
lá bênçãos te darei
se te mantiveres bem pura. (Frei Dimão)
Deus não quer o sacrifício
De uma filha zelosa
Cuido bem do meu ofício
minha alma é primorosa. (Hull)
E o meu sacro cajado
obediente, oscularás
do contrário, tudo acabado
serás presa do Satanás. (Frei Dimão)
Reverendo engraçado
Seu jogo chegou ao fim
E eu soube que o tal cajado
Foi roído por cupim. (Hull)
Nem a piedosa Nanda
Esconde este segredo
Já foi cantado em ciranda
E já não mais mete medo. (Hull)
E oscular tal cajado
É coisa de idolatria
Deixe o pobre coitado
Aos cupins e companhia. (Hull)
É o mesmo velho cajado
Que a Compostela levou
Acabou-se estropiado
Nem uma bênção ganhou. (Hull)
Por isso ó fréi danado,
penitências não farei
Sei que ficarás frustrado
O desafio eu ganhei. (Hull)
(kakakakakakakakaka, )
Queridos amigos, isto é apenas brincadeira de amigos, o poeta Brazílio é uma pessoa que eu estimo e admiro, pena que ele faça segredo de sua identidade. Ele é um homem brilhante e agradável.
Hull