Uma Casa À Portuguesa... com certeza!
Uma Casa... À Portuguesa, com certeza!
Numa casa com certeza fica bem!
Um coitado desempregado por condão...
Ou fatalismo, fica bem... pois então!
Quando à porta por azar lhe bate alguém,
De tão pobre, pobre, xuxialismo... ele nem tem,
Força p'ra puxar o autoclismo!...
Quatro paredes pintadas!...
Duas pedraaaaaaaaaaas no jardim...
Uma promessa e desejos,
De um dia eu ter uma assim!
Um Primo Mané sempre feito,
De barro bom lá das Caldas...pois aatão,
Pendurado na cintura e ao peito,
Que ele trouxe da emigração!
Três tezas à minha espera!...
A Mulher e Duas filhas da Mãe à cintura.
Uma promessa de emprego,...
E um Ti Zé Povinho que jura!
Ter uma casa À Portuguesa, com certeza...
É com certeza uma casa À Portuguesa!
No conforto do partido fica bem,
Discutir c'uas vizinhas regateiras,
Miseráveis, lavadeiras e sopeiras...
Tão humildes que também,
Querem ter a sua casa sempre ao sol,
Bem arejada e escavacada por mau trato,
Da dita dura que não foi mole,
E agora se concentra lá no Largo do Rato!!!
A bandeira do partido fica bem!...
Da cor do glorioso na sacaaaaada.
Uma promessa de beijos,
Na reforma já sofrida, e há muito desejadaaaaa!...
Basta pouco, um pouquinho quase nada,
Da riqueza do meu lar tão pobrezinho...
Que do tempo do Salazar é mal falada,
Esta casa tem por dom muito carinho.
Na chaleira do fogão já sem pitrol,
Ainda tem, um pouco d’água bem ardente
P’rás “bezitas” deste singelo tintol...
E sentam-se à mesa c’ua gente!
Um cacho d’ubas pintadas,
Numa tela, da parede já sem fim...
As telhas foram roubaaaaaaaaadas,
E os “cravos de Abril” estão no fim!!!...
Ter uma casa À Portuguesa,
Sempre assim, com certeza...
É com certeza uma casa À Portuguesa!
(refrão)
Quatro paredes pintadas!...
Duas pedraaaaaaaaaaas no jardim.
Uma promessa e desejos...
De um dia eu ter uma assim!!!
Um cacho d’ubas pintadas,
Numa tela, da parede já sem fim...
As telhas foram roubaaaaaaaaadas,
E os “cravos de Abril” estão no fim!!!...
Ter uma casa À Portuguesa,
Sempre assim, com certeza...
É com certeza uma casa À Portuguesa!
Autor: Silvêncio Retornado – Emigrante Transmontano – O Home de Caravelas – Mirandela.
(Ex Retornado – Ex Combatente – Ex Comungado do IARN – Ex Patriado do Recto Ângulo Luz & Tano) - Eis Criba Avulso
Uma Casa... À Portuguesa, com certeza!
Numa casa com certeza fica bem!
Um coitado desempregado por condão...
Ou fatalismo, fica bem... pois então!
Quando à porta por azar lhe bate alguém,
De tão pobre, pobre, xuxialismo... ele nem tem,
Força p'ra puxar o autoclismo!...
Quatro paredes pintadas!...
Duas pedraaaaaaaaaaas no jardim...
Uma promessa e desejos,
De um dia eu ter uma assim!
Um Primo Mané sempre feito,
De barro bom lá das Caldas...pois aatão,
Pendurado na cintura e ao peito,
Que ele trouxe da emigração!
Três tezas à minha espera!...
A Mulher e Duas filhas da Mãe à cintura.
Uma promessa de emprego,...
E um Ti Zé Povinho que jura!
Ter uma casa À Portuguesa, com certeza...
É com certeza uma casa À Portuguesa!
No conforto do partido fica bem,
Discutir c'uas vizinhas regateiras,
Miseráveis, lavadeiras e sopeiras...
Tão humildes que também,
Querem ter a sua casa sempre ao sol,
Bem arejada e escavacada por mau trato,
Da dita dura que não foi mole,
E agora se concentra lá no Largo do Rato!!!
A bandeira do partido fica bem!...
Da cor do glorioso na sacaaaaada.
Uma promessa de beijos,
Na reforma já sofrida, e há muito desejadaaaaa!...
Basta pouco, um pouquinho quase nada,
Da riqueza do meu lar tão pobrezinho...
Que do tempo do Salazar é mal falada,
Esta casa tem por dom muito carinho.
Na chaleira do fogão já sem pitrol,
Ainda tem, um pouco d’água bem ardente
P’rás “bezitas” deste singelo tintol...
E sentam-se à mesa c’ua gente!
Um cacho d’ubas pintadas,
Numa tela, da parede já sem fim...
As telhas foram roubaaaaaaaaadas,
E os “cravos de Abril” estão no fim!!!...
Ter uma casa À Portuguesa,
Sempre assim, com certeza...
É com certeza uma casa À Portuguesa!
(refrão)
Quatro paredes pintadas!...
Duas pedraaaaaaaaaaas no jardim.
Uma promessa e desejos...
De um dia eu ter uma assim!!!
Um cacho d’ubas pintadas,
Numa tela, da parede já sem fim...
As telhas foram roubaaaaaaaaadas,
E os “cravos de Abril” estão no fim!!!...
Ter uma casa À Portuguesa,
Sempre assim, com certeza...
É com certeza uma casa À Portuguesa!
Autor: Silvêncio Retornado – Emigrante Transmontano – O Home de Caravelas – Mirandela.
(Ex Retornado – Ex Combatente – Ex Comungado do IARN – Ex Patriado do Recto Ângulo Luz & Tano) - Eis Criba Avulso