Mini crônica da casa nova

Nos primeiros dias que estive morando só, recebi algumas doações, e fui improvisando os outros objetos úteis. Fiz uma ‘lista de suprimentos necessários para a casa nova’ que minha mãe se recusou a mostrar a família, e minha irmã passou horas rindo do ‘chuveiro e cafeteira elétrica’ e subjugou àquilo que eu achava das mais importantes: uma orquídea. “ Você deveria pedir uma feira, já que sua geladeira está vazia; planta não alimenta!” disse minha irmã com ênfase. Depois ela veio em minha casa, e ficou comovida com o poder da orquídea “essa planta aqui é a mais encantadora, chama a atenção!”. Pois é, minha amada irmã; planta, sim, alimenta. A vista, a alma, é fonte de vida e insubstituível companhia.