É crônica! ?
Vou te contar. Até parece um cordel.
Juro!
A dona Poesia é faceira, brincalhona e toda prosa adora fazer uns ensaios na quadra, ciranda com amigos, formar duetos, quem sabe, até tercetos.
Mas sem desconto, nem um conto, sempre o mesmo roteiro, aparece o "seu" Poema carrancudo, trovando - trovoando!
E vai verso , verbo até soneto, acabando com a "entrevista" da dona Poe
(para parecer mais dark-intelectual).
Fazer o quê né?
Ele dá as cartas. E ela sempre foi fissurada naqueles poetrixes.
Poesia de malandro é assim mesmo .
Cadê o "seu" Poema?
Bem, disse que ia lá na esquina comprar cigarros...
.