Turma FLEX

Com a notícia do Emerson Morilho (barman do Sindijus) de que não iria poder comparecer na noite de ontem para distribuir as ‘geladas’ de pós-jogo, o Watt Zapp da moçada teve milhões de acessos instantâneos. Como ir para a Arena do Sindijus sem a motivação do segundo tempo? Ou melhor, sem a motivação do terceiro tempo? A indagação que se via em todos os aparelhos era: - Como se poderia resolver a ‘parada’.

Daí a importância do desse tal de Watt Zapp (que eu nem sei como se escreve). A notícia ‘bombou’ nessa rede social. Nem sequer este site tem conseguido ‘bater’ a onda frenética do Watt Zapp. Como não tenho aparelho o Valdir me colocava a par dos acontecimentos por contato telefônico.

Sempre existem aqueles que são mais sedentos. O Fabrício, por exemplo, é daqueles que não admite a ideia de ficar depois do jogo sem a indigitada cervejinha. Foi ele quem convocou (de imediato) a cooperação do amigo Tulinha. Não era interesse na agilidade daquele amigo porque (de vez em quando) ele encarna a paciência do Jeca. O interesse se baseou no tamanho do isopor que o Tulinha guarda em seu quintal. Ele nunca coloca nada dentro dele, porque dizem os ‘corneteiros’ que tal utensílio só tinha utilidade na época do seu falecido sogro, o mitológico homem da onça chamado ‘Miagui’. Hoje o isopor ‘tamanho elefante’ é indispensável nessas horas de aflição.

Assim, como o Fabrício já se tornou um homem administrador de pescaria e de assuntos etílicos, ficou encarregado de, juntamente, com o Tulinha encher o isopor de tantas latinhas que parecia que haveria uma festa para mais de 100 pessoas.

Não é de se admirar que lá pelas tantas, depois de umas boas doses daquelas geladas, um ‘gaiato’ viesse com inusitada ‘cornetada’ em torno daquela situação em que um dos irmãos Morilho tivesse, espontaneamente, suprindo a ausência do outro. A ‘cornetada’ não era nada alvissareira, já que a insinuação era de que ali havia uma sutil concorrência. Respondi de imediato. Nada disso. O Tulinha só estava ali porque é proprietário do maior isopor da terra.

Como sou avô e responsável por horas intermináveis da noite fui obrigado a ser o primeiro a me retirar. Saí dali meio ‘arrenegado’ como se diz em Amambai. Mas, fazer o quê, já que para beber tudo aquilo era necessário se aproveitar muito bem da noite. Aliás, uma noite talvez fosse muito pouco. Entretanto, como a ‘Bancada’ é bem servida pelos ébrios da madrugada, não duvido nada de que o estoque não tenha se esgotado algumas horas depois.

Bem, acho que a engenharia mecânica, ao criar o carro FLEX no Brasil se inspirou (sem dúvida nenhuma) na galera da ‘Bancada da Bola’.

Machadinho
Enviado por Machadinho em 30/05/2014
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