Xô, chuá; cada macaco no seu galho...
Avestruz
Credo em cruz
Tanta asneira
que não passa na peneira
Dá-me engulhos
tantos embrulhos
na falta da gramática
deixa-me a vida mais dramática
Ler baciadas de és, mim, de, seu, da, tua
misturadas como um cérebro explodido na rua
Me deixa perdida em vertigem louca
Com gosto de guarda-chuva na boca
Valha-me Deus de misericórdia
Desvencilha-me da mixórdia
Dum texto mal calculado nas escritas
Com excessos de junções malditas
Emburreço sempre um bocado a mais
Quando dou de cara com erros boçais
Fico em frangalhos, um lixo
Quando leio algo escrito por um bicho
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23/04/2014