SEIS EXPLICAÇÕES MASCULINAS PARA A URINA FORA DO VASO

1) Segundo jato perpendicular - Quando o documento se encontra enrolado em seu habitar natural e o homem o desperta, para aliviar a bexiga, ele sai com aquela cara de sono e solta um esguicho fino e com pressão. Daí apontado na direção correta do vaso, outro esguicho sai no lado oposto da cavidade, em direção perpendicular em relação ao primeiro esguicho, que por sua vez não acerta o vaso.

2) Posição de sentido – Quando a vontade de urinar é grande e coincide com a natural ou não natural ereção, o homem precisa fazer uma vênia profunda de frente ao vaso, para que o esguicho acerte a direção correta. Contudo, como a pressão é grande, acertando as paredes internas do vaso, acontece que o líquido espirra para fora, caracterizando total desleixo higiênico masculino.

3) Molem molem – Diante da moleza do objeto, acontece que mesmo posicionando-o em direção ao vazo, há um movimento involuntário de contorcionismo, que o faz ir em direção errônea, sem contar que o jato sai como água de mangueira com bico frouxo: grosso e em várias direções.

4) Ansiedade – Na vida corrida de nossos tempos o homem faz diversas coisas ao mesmo tempo. Ir ao banheiro costuma ser uma necessidade que atrapalha diversas ocasiões, o que dá a sensação de desperdício de tempo. Daí querendo fazer duas coisas ao mesmo tempo, na vã ideia de ganho, a atenção ao ato básico de necessidade fisiológica é dividida com algum pensamento, conversa ao celular, tragada no cigarro, etc. Resultado: o jato “vai pra onde deus quiser” menos para o lugar certo.

5) Procrastinação (Ir adiando) – Há momentos, que devido ao ato de adiar o alívio da necessidade básica, chega-se ao ponto de não mais poder procrastinar a urinada. Daí o órgão, que a essas alturas já ta meio ereto, e a pressão causando dor, faz o homem chegar afoito ao vaso. Este por sua vez, retira o colega aos pulinhos, mal o agarra para direcionar ao caminho correto, já vai soltando involuntariamente o jato. É tiro pra todo lado! Até que se consiga direcioná-lo corretamente já se foi mais de meia bexiga.

6) A última gota – O homem já cheio de tanto ouvir reclamações femininas de suas empreitadas fora do vaso toma o maior cuidado. Chega tranquilo ao vaso. Retira o órgão e o posiciona corretamente. Alivia-se. Balança pra retirar o que ainda ta meio lento pra sair. Aperta e pronto. Fez todo ritual com higiene impecável. Mas por ironia da natureza fica a última gota que após o amolecimento natural do colega sai feliz sem pressão caindo num ângulo de noventa graus em direção a borda do vaso. Deixando ali as marcas masculinas de demarcação territorial.

Estão vendo queridas mulheres. Não é descuido nosso. Pra tudo há uma explicação. E no final é a natureza que nos fez assim. Tudo isso é natural. E assim não conseguimos fugir ao extinto mais primitivo de demarcarmos o território. Coisa de macho.

Gleisson Melo
Enviado por Gleisson Melo em 23/03/2014
Reeditado em 29/09/2017
Código do texto: T4740582
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