Gripada
Gripando
É, por causa de mil bramuras
Como diz meu pai coruja
Agua gelada
Banho frio
Lavar a cabeça à noite
E ir dormir com o cabelo “pingando”
Ela chegou silenciosa
Na noite de sexta-feira
Após uma supersessão de sorvete
8 bolas (exagerei, eu sei)
Era apenas uma dorzinha incômoda
Uma coceirinhazinha na garganta
No sábado à tarde, nariz entupido
No sábado à noite, febre
No domingo à tarde, a tosse
Que me impediu de sair e curtir uma noite incrível.
E para completar a sina
Dor de ouvido (ou no ouvido, sei lá).
Agora, minha voz está tão rouca
Que poderia ser atendente de telesexy
“OOOiiiiiiiii”
Aff... Nem suco de limão
Nem mel nem xarope
Nem sequer um “benegripe”
O remédio que fizeram para mim
Foi um chá horroroso
De cebola, alho, limão e banha de galinha
(como se eu precisasse de mais gordura!)
Desconfio que tão “brabo” remédio
É um castigo bem escolhido
É para ver se assim eu deixo de ser criança
E não faço mais bramuras...