ALEIXENKINHO nos seus sete anos incompletos, chega da escola e vai direto à geladeira pegar sorvete. Sua mãe SUSYEVA entra na cozinha e dá uma bronca:
— Nada disso, meu filho. Isso não é hora de tomar sorvete. Está quase na hora do almoço. Vá brincar lá fora.
— Mas, mamãe, não tem ninguém para brincar comigo!
A mãe entra no jogo do garoto:
— Tudo bem! Eu vou brincar com você. Do que é que nós vamos brincar?
— Quero brincar de papai e mamãe.
Tentando não mostrar surpresa, ela responde:
— O que é que eu devo fazer?
ALEIXENKINHO já prevendo bons resultados ordena:
— Vá para seu quarto e deite-se!
Ainda pensando que vai ser bem fácil controlar a situação, a mãe sobe as escadas e deita-se.
ALEIXENKINHO pega um velho chapéu do pai, encontra um toco de cigarro num cinzeiro, o coloca no canto da boca, sobe as escadas e vai até o quarto da mãe.
A mãe levanta a cabeça e pergunta:
— E o que eu faço agora?
Com um jeito autoritário, ALEIXENKINHO foi enfático:
— Desça e dê sorvete ao garoto!