A HISTÓRIA DO HOMEM 7: Final- Os Séculos XX e XXI
E por fim chegamos ao século XX, em que a humanidade apresentou um desenvolvimento incrível, como nunca em todos os séculos anteriores; basta lembrar que no início do século as pessoas ainda andavam de carroça, embora já tivessem inventado o automóvel; os filmes eram mudos e todo mudo parecia estar correndo; usava-se caneta tinteiro e escrevia-se farmácia com ph; no final dele já existiam supercomputadores e viagens espaciais , embora o ser humano não tenha mudado muito, dentro de minha modesta opinião.
Começamos pelo comecinho, lá quando se andava de velocípede e os homens usavam aqueles bigodões, Santos Dumont surpreende Paris com seu “mais pesado que o ar”, ou 14 bis, pois o balão número 14 não tinha dado certo, aí inventou o avião, ou melhor, foi o primeiro a decolar e pousar, pois o avião foi uma criação coletiva, embora, tcham,tcham, tcham, tcham!Pela primeira vez surgem os heróis de um grande país da América do Norte, os estadunidenses ou americanos; o seu Flier, além de ser lançado por uma catapulta, foi testemunhado por apenas um salva-vidas, uma criança e um cachorro, mas, um cachorro americano, diga-se de passagem, e com isso todos os livros estampam os nomes dos irmãos Wright, meus heróis! Santos Dumont, coitado, levou a glória apenas de ter inventado o relógio de pulso, graças a seu amigão Cartier...É a vida.
É um século conturbado, cheio de revoluções, como a Russa, e guerras; não bastassem duas guerras mundiais; a Primeira( a guerra para acabar com todas as guerras ( só até a próxima);a Segunda, Guerra da Coreia, do Vietnã; o ser humano descobre que não mudou muito desde a época das cavernas. A Primeira Guerra tinha dado empate, mas não , o que os generais iriam falar em casa? Então, inventaram dos alemães pagarem pesadas multas, como se só eles tivessem brigado, e... isso deu motivo para dois malucos, um com aquele bigodinho ridículo e pastinha na testa, outro , aquele italiano falastrão, enganarem um monte de doidos e sem o que fazer que os imitavam e seguiam; as consequências , infelizmente, todos sabem.
Mussolini, mais um ator de teatro que um governante, dizia todas aquelas lorotas sobre o poder da Itália, mas todos sabiam que era só comédia, porém, o outro do bigodinho, maluco que era, ouviu tudo, e pior, colocou em prática! Com a ajuda do Japão, invadiu todo o mundo, menos a brava Inglaterra de Churchil e, ... a Rússia, ou melhor, ainda URSS, onde governava o “Homem de aço”, não , não era o Super-homem, mas Stalin. Dizem que tinha esse apelido porque conseguia beber um litro de vodca sem piscar; grande coisa! Mande ele tomar um copo de Fogo Paulista pra ver se aguenta!
Os dois países resistiram sozinhos às investidas do Fihler e do Duce, até, que , taratatá, sempre que a guerra estava no fim, como a cavalaria nos filmes, lá vêm nossos heróis americanos de novo, no dia D (o que ninguém sabe é que da invasão participaram também dois portugueses; não mataram ninguém, mas os bolinhos de bacalhau vencidos deram muita diarreia em alemão, ah, sim, ó, pá!).
Com isso, e com as bombas atômicas no Japão, termina a guerra e o mundo se confronta com duas ideologias,o “american way of life”, ou capitalismo selvagem, e o socialismo, da ex- Urss. A definição da diferença entre os dois está naquela charge genial: no capitalismo, lojas cheias de mercadorias caras e ninguém comprando nada; no socialismo, uma fila enorme para comprar as poucas coisas, não comprando quase nada. O fato é que eles brigaram por sessenta anos nessa guerra fria, em que não se esquentava a marmita, mas quase foram às vias de fato quando espetaram uns foguetes numa ilha do Caribe, apontados para o tio Sam. Filósofos filosofavam estranhas teorias para defini-los: o cúmulo do capitalismo seria vender a mãe na feira, enquanto o cúmulo do socialismo seria a escova de dentes coletiva, e, o Brasil ,sambava entre os dois.
Mas com a queda do muro de Berlim e os tempos pós- modernos, chegamos ao século XXI, em que não há ideologias, como a Paz e o Amor dos Hippies; parece que a única coisa em que o ser humano realmente acredita é no dinheiro, pois , como diria Maquiavel, “tirem tudo de um homem, mas não se mexa em suas propriedades”, e , para concluir minha modesta história do homem, chego à conclusão de que ele pode não ser tudo isso, mas, também, vá lá, não é tão ruim assim; o ser humano não tem jeito mesmo, mas...vai levando! É isso!