SANTADAS II – BANHO CHECO

No dia 7 de junho DE 2.011, à tarde, São Paulo foi atingida por uma tempestade de fortes ventos de 80kmh, chegando a 100kmh em alguns bairros. Em meu bairro a energia elétrica começou a faltar às 18h30m e só voltou às 11h do dia 8. A temperatura baixou muito durante a madrugada ficando em 10°C pela manhã. Banho frio nem pensar. Tinha que ser um banho de gato. Como havia um tênue sol, a área de serviço estava menos fria que o banheiro, então, esquentei uma panela de água, coloquei numa bacia e esta no tanque e comecei lavando a cabeça e as axilas, ou seja, da cintura para cima. Quando me enxugava, tocou o celular na sala. Sem os óculos eu não enxergava muito bem os números, mas logo reconheci a voz de uma grande amiga que ligava da Europa, onde fora fazer um turismo de verão. Ter amigos sinceros que moram no lado esquerdo do o peito (plágio de uma música de Milton Nascimento), é privilégio de poucos. Sou um privilegiado. Esse alento aqueceu o momento frio pelo qual eu estava passando. Foi um diálogo curto, pouco mais de: - Como está você? E você? –Muito frio aí? – Não, aqui é verão. - Ô é mesmo, aqui tá um frio danado que nem me lembrei disso. – Então, boas férias, passeia bastante. Tchau.

A “santada” vem agora. Depois de me enxugar, como eu iria lavar as partes íntimas num tanque? Então esquentei mais água e fui para o banheiro frio pra chuchu. Agora tinha que ser um banho “checo”, mais comum entre mulheres. A bacia era larga e abri tanto as pernas que perdendo o equilíbrio, cai sentado na bacia. Então ficou tudo mais fácil. O restante fica por conta de sua imaginação.

SANTO BRONZATO em 11/12/2.013.