VAGALUME NA CONTRA-MÃO
VAGALUME NA CONTRA-MÃO
Ataíde cansado de ver um seu zelador abusar da energia elétrica de sua mansão onde semanalmente recebe vários banhistas, resolve em um golpe de inteligência rara colocar um relógio separado da casa com o apto do dito cujo.
Ficou radiante de sua atitude agora ia economisar alguns trocados.
No começo tudo bem, mas como a conta da casa do zelador era de sua responsabilidade financeira e o dinheiro de seu salário mal dava para as biritas ele deixou de pagar as contas. A Celg foi lá e "alicatiou" o marcador. Ele que não é bobo nem nada começou a roubar energia da Celg. Flagrado pela companhia que retirou os fios de dentro do relógio e reforçando o lacre externo.
O zelador ficou a ver navios no escuro. Ficou nada ele vivo como é adquire uma longa extensão e está roubando a energia do locador.
Lembro aqui daquela piada de português que se encantou com vaga-lumes e quis leva alguns espécimes para a terrinha colocando dois dentro de uma caixa de fósforos lacrando com fita crepe. Chegando em Lisboa reuniu a família par mostrar a grande raridade. Após abrir a caixa não tinha nada dentro. Então o lusitano falou:
- Um comeu o outro e outro comeu o um.
Agora a empregada de confiança flagrou o ato enrolou o fio e falou:
- Ele está roubando energia elétrica da patroa, por favor, contem pata ela para reforçar procedimento.
Moral da estória não é que o português tem razão.
Goiânia, 07/12/13.