A máquina do tempo

O sujeito inventa uma máquina do tempo e, após alguns testes, de menor potencialidade, decide conhecer o futuro. Escolhe um ano distante, com um número redondo, bonito. Pronto: 2100!

Vê-se em um lugar ultramoderno. Tantas coisas a explorar, a conhecer.

Percebe algo quase fluídico que o faz pensar tratar-se de um aparelho de TV. Pensa em ligá-lo para saber o que poderia estar ocorrendo além de onde se encontrava e, surpreso, nota que o seu simples desejo fora captado pelo avançado instrumento tecnológico - e ele estava ativado.

Com a instantaneidade da imagem que surge, eis que também recebe o som da voz de quem estava a ser transmitido. Era uma voz conhecida. As primeiras frases que ouviu nesta nova era que estava tendo a possibilidade de viver foram essas:

- Ô loco, meu! Esse é fera! Quem sabe faz ao vivo! Agora são 17h32min!