EXPLOSÃO DE BOMBA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SERGIPE

TRRRIIIIIMMMMM...

Do outro lado, a recepcionista da Assembleia Legislativa dona Tereza recebeu uma mensagem intimatória.

-Eu não posso me identificar! Eu quero dizer que instalei UMA BOMBA no prédio da Assembleia!

O quiproquó tomou conta do ambiente parlamentar sergipano, quando a recepcionista de forma apavorada saiu em disparado divulgando o sinistro telefonema.

- Uma Bomba! Uma Bomba!

-Deputados, assessores, jornalistas, estafetas, aduladores corriam de um lado para outro desengonçadamente ,quando o Sargento da Policia Militar Fontes chamou o coronel Das Mercês.

-Saiam todos! Ordenava energicamente Das Mercês, que aquela altura já contava com o apoio do Comando de Operações Especiais (COE), Corpo do Bombeiro e a Defesa Civil.

-Deve ser um servidor público contrariado com a politica salarial do governador Albano Franco. Gritava um "sindicalista incubado" que tinha saído de um deputado gabinete governista.

-Foi um cara barbudo da milícia fundamentalista islâmica Taleban a mando do terrorista Bin Laden. Eu vi esse terrorista aqui dentro. Berrava loucamente um assessor parlamentar metido a historiador.

-Foi o pessoal da Farc!

-Foi o PCC! Palpitava outro com sotaque paulista.

Naquela tarde de novembro de 1996, o prédio da Assembleia Legislativa primeira vez ficou vazio. Dentro, somente os policiais se agitavam para procurar a BOMBA, que se encontrava alojada misteriosamente naquele prédio. Na Praça Fausto Cardoso, as pessoas se acotovelavam para ver o desfecho final. Até na "Rua da Frente" da cidade da Barra dos Coqueiros, um pequeno grupo se formava para ver o final do ATO TERRORISTA que se encaminhava na Assembleia Legislativa.

Lá dentro, finalmente foi encontrada, no sexto andar a BOMBA, que era de fabricação caseira contendo três bananas de dinamite, acoplada a um mecanismo de tempo (relógio), localizada no banheiro masculino vizinho ao gabinete de um deputado governista. Temendo, alguns soldados se afastaram e o cabo da PM Ariosvaldo colocou dez colchões, abafando a BOMBA que estourou imediatamente causando pequenos estragos.

Depois da BOMBA estourada, vários deputados subiram até o sexto andar esbravejando heroísmos e outras baboseiras políticas. Segundo alguns parlamentares, o ATO TERRORISTA foi um maneira encontrada por um radical para desmoralizar os políticos sergipanos. Já outros pediam medidas de seguranças mais sérias como a convocação de agentes da CIA e do FBI, já que o assunto era da área internacional com a suspeita aparição do povo de Bin Laden no ATO TERRORISTA da Assembleia Legislativa e como não acharam suspeitos, começaram a olhar um hippie com a cara de Bin Laden com olhos esbugalhados.

Reri Barretto
Enviado por Reri Barretto em 09/11/2013
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