OS FINS JUSTIFICAM AS MEIAS...
Elas estavam apreciando o calor. Do alto de suas esperanças sentiam o vento soprar nos seus corpos. Uma delas estava triste, a outra tinha o pensamento diferente, eram gêmeas e inseparáveis. Embora não ficassem o período todo juntas. Mas na maior parte do tempo caminhavam lado a lado, na mesma sincronia, como o som do ritual do tic tac do relógio na parede, marcando os segundos, minutos e as horas. Nas suas funções paralelas marcavam passos, dignamente exerciam tarefas sentindo todo o peso sobre elas. Eram sufocadas por estarem permanentemente em lugares fechados. Foram utilizadas ao longo de meses até chegarem a condição atual. Apesar de todo o sofrimento eram muito unidas, foram preparadas para acreditarem que a vida é um contínuo andar para frente.
Na verdade, na maioria das vezes depois de usadas, eram largadas no chão, sem qualquer consideração. Essa é a parte triste da história, sentiam-se exploradas como simples indumentárias sem valor. Causava tristeza em parte, principalmente na irmã que ficou traumatizada por descobrir um furo quase imperceptível na lateral, mas um furo na visão dela podia ser o princípio do fim, e furo é furo, seja grande ou pequeno. Ela acreditava ser a origem do seu estresse. A Meia triste, guardava no seu coração o sentimento pelo Meião de futebol que só saía da gaveta nas quartas à noite e nos finais de semana. Estava diante da paixão que ela não sabia explicar, o amor não correspondido. O Meião era forte, robusto e com as fibras exibindo a costura perfeita, atlética. A visão adorável que ele passava era colírio para ela, mostrava todo o charme. Sabia que ele era mais novo e... tímido. Ela não encontrava meios para declarar o grande amor que sentia, parecia viver um sonho. Notava os olhares de outras meias invejosas. Sentia-se julgada pelo comportamento diferente, pouco comum entre as meias. Ela nunca suportou meias verdades, nem doces mentiras. Sempre foi firme em qualquer situação sem deixar transparecer seus sentimentos.
Depois de uma noite na balada, molhadas de suor foram separadas com o restante do vestuário usado naquela noite agitada. De manhã foram para a máquina de lavar. Após a lavagem foram alinhadas no varal. Agora enxutas, aguardavam a hora de serem retiradas para voltarem para a gaveta, lugar do repouso. Limpinha e cheirosa com amaciante Comfort azul, a Meia triste, foi unida com a irmã, a Meia alegre, incrivelmente com aparência de irmãs siamesas, uma era nada sem a outra. Juntas formavam o par.
A Meia triste resolveu desabafar dessa vez:
_Sabe, preciso te confessar...ando tão desanimada, sei lá.
_Mana, tenho percebido seu esgotamento físico e emocional ultimamente quando está sendo calçada.
_Estou apaixonada pelo Meião de futebol, o do pé direito, entende? não sei o que eu faço.
_Eu acho o Meião do pé esquerdo uma gracinha, mas nunca me deu bola. Penso assim, mana, você deve acreditar sempre nos seus sonhos, nunca desisitir, por mais difícil que eles possam parecer, eu por exemplo...
Antes que a Meia alegre completasse a frase, surgiu uma meia Fada madrinha e com a sua vara de condão disse algumas palavras meio esquisitas: kikié de pé in pé, kualé chulé...meias verdades, meias longas, meias soquetes, meiões, meias-calças, meias finas...isso, meias finas...!!! De repente...:
As duas irmãs transformaram-se em lindas meias finas de seda.
Os dois Meiões de futebol quando as viram, ficaram encantados.
Pedidas em casamento foram felizes para sempre! O velho ditado se cumpriu:
"Os fins justificam as meias finas de seda!"
Das diversas indumentárias do homem , indubitavelmente, a mais importante tem sido o terno, que serve para as principais ocasiões. É o uniforme de "gala". A camisa, a gravata e o paletó são extensões do tronco e membros superiores. A cueca, a calça e o cinto são extensões da região lombar e dos membros inferiores, exceto os pés. As meias e os sapatos são extensões do pés. Nesses trajes, não se admite sapatos sem meias e meias sem sapatos. É muito importante que os pés sintam-se confortáveis com a vestimenta que os protege diretamente do contato com o couro. Tem meias que cobrem partes da perna e da coxa. No geral, são feitas de malha. Tem meias de tecido elástico e grosso, especiais para comprimir varizes da perna evitando a dilatação conforme a necessidade. Há diversos tipos de meias, meias simples, meias especiais, meias tristes e...meias felizes, como Luppércia e Luppinha, as lindas meias finas de seda, agora.
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Elas estavam apreciando o calor. Do alto de suas esperanças sentiam o vento soprar nos seus corpos. Uma delas estava triste, a outra tinha o pensamento diferente, eram gêmeas e inseparáveis. Embora não ficassem o período todo juntas. Mas na maior parte do tempo caminhavam lado a lado, na mesma sincronia, como o som do ritual do tic tac do relógio na parede, marcando os segundos, minutos e as horas. Nas suas funções paralelas marcavam passos, dignamente exerciam tarefas sentindo todo o peso sobre elas. Eram sufocadas por estarem permanentemente em lugares fechados. Foram utilizadas ao longo de meses até chegarem a condição atual. Apesar de todo o sofrimento eram muito unidas, foram preparadas para acreditarem que a vida é um contínuo andar para frente.
Na verdade, na maioria das vezes depois de usadas, eram largadas no chão, sem qualquer consideração. Essa é a parte triste da história, sentiam-se exploradas como simples indumentárias sem valor. Causava tristeza em parte, principalmente na irmã que ficou traumatizada por descobrir um furo quase imperceptível na lateral, mas um furo na visão dela podia ser o princípio do fim, e furo é furo, seja grande ou pequeno. Ela acreditava ser a origem do seu estresse. A Meia triste, guardava no seu coração o sentimento pelo Meião de futebol que só saía da gaveta nas quartas à noite e nos finais de semana. Estava diante da paixão que ela não sabia explicar, o amor não correspondido. O Meião era forte, robusto e com as fibras exibindo a costura perfeita, atlética. A visão adorável que ele passava era colírio para ela, mostrava todo o charme. Sabia que ele era mais novo e... tímido. Ela não encontrava meios para declarar o grande amor que sentia, parecia viver um sonho. Notava os olhares de outras meias invejosas. Sentia-se julgada pelo comportamento diferente, pouco comum entre as meias. Ela nunca suportou meias verdades, nem doces mentiras. Sempre foi firme em qualquer situação sem deixar transparecer seus sentimentos.
Depois de uma noite na balada, molhadas de suor foram separadas com o restante do vestuário usado naquela noite agitada. De manhã foram para a máquina de lavar. Após a lavagem foram alinhadas no varal. Agora enxutas, aguardavam a hora de serem retiradas para voltarem para a gaveta, lugar do repouso. Limpinha e cheirosa com amaciante Comfort azul, a Meia triste, foi unida com a irmã, a Meia alegre, incrivelmente com aparência de irmãs siamesas, uma era nada sem a outra. Juntas formavam o par.
A Meia triste resolveu desabafar dessa vez:
_Sabe, preciso te confessar...ando tão desanimada, sei lá.
_Mana, tenho percebido seu esgotamento físico e emocional ultimamente quando está sendo calçada.
_Estou apaixonada pelo Meião de futebol, o do pé direito, entende? não sei o que eu faço.
_Eu acho o Meião do pé esquerdo uma gracinha, mas nunca me deu bola. Penso assim, mana, você deve acreditar sempre nos seus sonhos, nunca desisitir, por mais difícil que eles possam parecer, eu por exemplo...
Antes que a Meia alegre completasse a frase, surgiu uma meia Fada madrinha e com a sua vara de condão disse algumas palavras meio esquisitas: kikié de pé in pé, kualé chulé...meias verdades, meias longas, meias soquetes, meiões, meias-calças, meias finas...isso, meias finas...!!! De repente...:
As duas irmãs transformaram-se em lindas meias finas de seda.
Os dois Meiões de futebol quando as viram, ficaram encantados.
Pedidas em casamento foram felizes para sempre! O velho ditado se cumpriu:
"Os fins justificam as meias finas de seda!"
Das diversas indumentárias do homem , indubitavelmente, a mais importante tem sido o terno, que serve para as principais ocasiões. É o uniforme de "gala". A camisa, a gravata e o paletó são extensões do tronco e membros superiores. A cueca, a calça e o cinto são extensões da região lombar e dos membros inferiores, exceto os pés. As meias e os sapatos são extensões do pés. Nesses trajes, não se admite sapatos sem meias e meias sem sapatos. É muito importante que os pés sintam-se confortáveis com a vestimenta que os protege diretamente do contato com o couro. Tem meias que cobrem partes da perna e da coxa. No geral, são feitas de malha. Tem meias de tecido elástico e grosso, especiais para comprimir varizes da perna evitando a dilatação conforme a necessidade. Há diversos tipos de meias, meias simples, meias especiais, meias tristes e...meias felizes, como Luppércia e Luppinha, as lindas meias finas de seda, agora.
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