Nos mesmos sites de sempre
Esquece de conversar
Larga tudo
Apenas para curtir
Os mesmos sites de sempre.
Os melhores lugares de sempre
Sempre os lugares de sempre
Para voltar sempre com sempre
Aos lugares de sempre.
Dos dez mais velhos sites
Visita sempre visita
Cuida de ser constante
Com os melhores sites de sempre.
O que pode haver de errado
Nos dez sites da sua vida?
Durante toda a sua vida
O seu melhor gibi
Foram dez sites de sempre.
Na igreja
Na rua
No trabalho
Na cama do seu amor
Ninguém via
Sumia até de almoço
Porque navegava
Sempre nos seus dez sites de moço.
Para navegar nos velhos sites
Pergunte-se ao papagaio
Que conselhos ele teria
Na condição de seu Louro.
Ele quase cantou sorrindo
É hora de cuidar o modo
De usar a liberdade,
Moço a mocidade que trate
Trate de mudar de site.
Para todos os sites nunca viveu
Faz dez anos que só acata
Pular e voltar aos dez e olhar
Acessando os mesmos sites.
Há dez anos que ele curte
Os seus sempre polidos sites
Cara de boiadeiro errante
Vivas ao nerd navegante.
Vai a poucos lugares
Durante o dia, pois vive de olhar
Os mesmos sites...
Não aceita utilizar computador
Consecutivamente
Os seus dez sites
Ficaram como um presente
Ele na condição de ausente.
Para os lugares de sempre.
Continuamente sempre
Mais sempre nos lugares
Sem surpresas de repente
Era melhor ir a pé
Na transomância
Com a roupa de sempre,
Nem bilboquê era é tão sempre.
Não se conhecia no mundo
Tipo mais calado
Estava no rigor da mesmice
Pois nunca havia passado de dez sites
No seu modesto limite.
Ouvia os dez apenas com blues
Navegava sempre à toa
Sempre na percepção de sempre
Nos seus dez melhores sites
Que ficaram para semente.
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... O seus dez sites eram infinitos