PLANTÃO DO JORNAL O SARRAFO -ORELHA DE MARIDO PREOCUPA ESPOSA
A polícia foi chamada no Bairro do Umbigo Estufado, pois o forrobodó teve início por causa de uma orelha.
Adnelson Curtume acabou desentendendo-se com Rosecléia Bardana por que uma mulher havia telefonado para Rosecléia dizendo que tinha a orelha de Adnelson conservada num vidro com formol.
Rosecléia quis saber essa história direitinho. Adnelson alegou desconhecer completamente essa orelha.
A mulher do telefonema ainda assegurou que aquela orelha pertencia mesmo a Adnelson. Rosecléia xingou toda a outra mulher pelo telefone, dizendo que isso era uma mentira muito grande. Já que Adnelson possuía as duas orelhas, perfeitas.
O generalizado começou quando Adnelson afirmou que a cirurgia de reconstituição foi perfeita. “Cirurgia?”. Rosecléia foi enfática: “fui traída durante todos estes anos... por uma orelha, por que essa mulher ter a orelha do meu marido?” Rosecléia ainda ficou mais irritada ainda ao tentar entender porque o marido não dissera nada nesses anos todos.
Adnelson contou que num acidente de jetski,, em maio de 1983 decepou a sua orelha. Jamais pensou que Jaíra, ficou com a orelha. O pessoal teria procurado pela orelha por toda baía de Guanabara, e não encontraram, provavelmente essa orelha teria sido comida por um crustáceo faminto.
Os policiais militares Coelho e Setúbal tiveram de conter a mulher com força física compatível, pois ela partiu pra cima de Adnelson pra tirar satisfação. Como uma orelha ficara conservada há mais de 30 anos, e agora essa Jaíra se manifestou.
Adnelson admitiu que esquecera tudo aquilo. Mas Rosecléia estava cada vez mais brava e queria explicações. Mas aquela história estava sendo difícil de engolir.
Rosecléia exigia então que essa mulher entregasse a orelha de Adnelson. Ele disse que ia então acionar seu advogado.
SOLA DE SAPATO CRIA IMPASSE NA PREFEITURA
No Bairro do Tamanduá De perna Pra Cima, o cidadão Carlinhos Pacheco de Jesus, chamou o serviço dos policiais militares Freitas e Carósio porque a situação exigia o devido aparato policial.
Reclamava Pacheco de Jesus da aspereza da constituição do asfalto na cidade. A massa betuminosa, relação piche/ alcatrão, constituinte da referida camada superficial das ruas não agradou ao senhor Pacheco de Jesus.
Isso porque essa massa asfáltica, fora dos padrões internacionais, acabou por levar a uma maior deterioração da sola do seu sapato novo, antes do previsto.
A sola do sapato apresentava um furo, um orifício que comprometia o locomover do cidadão. O que acarretou prejuízo moral, porque toda vez que o cidadão cruzasse as pernas em todo local que fosse, quem tivesse perto comprovaria o furo no sapato dele. Prejuízo financeiro, pois o sapato custou quase 152 reais. Prejuízo ambiental, esse sapato com a sola furada, propiciaria a entrada de água no interior do calçado, ajudando na formação de chulé e procriação de bactérias desconhecidas, que podem colocar a vida do planeta em risco. Sem contar também o prejuízo psicológico.
Pacheco de Jesus queria um ressarcimento por parte da prefeitura pela aspereza do asfalto que deteriorou a sola do seu sapato.