BODE ATACA PADRE QUE IA FAZER O CASAMENTO DO SEU DONO

Caso esse que aconteceu na cidade de Grama da Pinica. Exatamente na Rua do Caldo Grosso, 645, Bairro do Torresmo Gordo.

Anastácia Orila da Penha ia se casar com Odair Fumaceira, quando um bode estragou tudo.

Foi na Chácara do Vagalume, que fica na rua citada acima.

Odair tinha programado para ser uma cerimômia no campo, com o seu casamento sendo realizado na relva verdinha do jardim da chácara, debaixo de uma armação enfeitada com variadas flores que ele escolhera com a ajuda da funcionária da floricultura da cidade.

Mas no momento de o padre fazer a tradicional pergunta: "Odair Fumaceira, aceita Orila na doença e na saúde, na riqueza e na pobreza..." Quando um bode surgiu ninguém sabe de onde e golpeou o traseiro do padre com uma significativa cabeçada. O padre caiu por cima da mesa das alianças.

Os padrinhos correram acudir o padre. Odair correu segurar o bode, porque, aliás ele conhecia aquele bode, era da sua propriedade. O bode Arnold.

O bode Arnold ainda tentou acertar outra cabeçada no padre, mas foi seguro agora, além de Odair, por alguns convidados da festa.

Um dos padrinhos ofereceu o carro para socorrer o padre ao Pronto Atendimento mais próximo.

Algumas convidadas procuraram lugares protegidos, umas dizendo: "Que indelicadeza desse animal... Credo.... Não me fotografem... Não me fotografem..." A mulher encontrava-se atrás de uma moita, onde procurou proteção do temível bode. Havia um fotógrafo de uma jornal da cidade, que iria retratar o casamento para a próxima edição, e a pedido da mulher, prometeu não tirar fotos.

Policiais Manoel e Goulart tiveram que comparecer no local e pedir reforço para a guarda ambiental, com apoio dos policiais ambientais, Gonçalves e Machado.

O bode Arnold foi dominado e levado numa viatura.

Ficou-se sabendo depois que o bode atacou o padre com a sua cabeça para que não fosse realizado o casamento. Pois o animal, sendo de estimação de Odair Fumaceira, ele se apegou muito a uma ex-namorada de Odair, Felícia Maria. Felícia fazia carinho no bode, trazia canjica para o bode, trazia geléia de mocotó para o bode.

A atual namorada nunca tinha trazido nada para o bode. Pelo contrário, quando o bode se aproximava, ela recuava, dizendo: "Cruzes, tira esse fedido de perto de mim."

Foi no instante em que Odair largou dessa namorada, a Felícia, que o bode jamais esquecera essa namorada. E seu instinto de animal falou mais alto e teria agido daquela maneira no casamento de Odair Fumaceira, para estragar tudo.

Leozão Maçaroca
Enviado por Leozão Maçaroca em 26/09/2013
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