OUTRA VEZ, beijo
cutuco tua carne exposta
a tua boca me arde
incendeiam e pegam fogo
nossos corpos.
e tu gosta!
fuço tuas sensações
faço tremer as tuas mãos. Sou máquina/gente
destruindo os viadutos carniças
que me limitam
que me reduzem
que me restringem
o que me afeta (teu dente que me aperta)
é teu beijo, outra vez!
e para quem não entende ou nem sente
são insultos, os vandalismos-lábios
que tu tens!
de: antonio viana - estadodepoeta@gmail.com