- Eu tenho três malas, uma de cada tamanho, para dife­rentes tipos de viagens, além, é claro, da de uso diário, e você?
- Meu caso é parecido. Eu tenho três mulheres, uma de cada tama­nho, para diferentes tipos de programas, além, é claro, da de uso diário.

- Casamento é fogo. Estou cheio de dúvidas...
- É, casamento é fogo, estou cheio de dívidas.

- Você viu a mulher com quem o Vieirinha se ca­sou, ela é uma puta de classe.
- Que isso, mais respeito, ela não é uma puta. Ela tem é uma classe de puta.

- Se você me deixar eu vou acabar me matando.
- É?
- Você só diz “é”, não tem mais nada para falar?
- Você está pensando em se matar como?

- Se eu descobrir que o meu marido está tendo um caso no trabalho dele, eu me separo no ato.
- Não seja tão o radical, os tempos hoje são ou­tros. Qual é o problema de ele ter um caso no trabalho?
- Acontece que ele trabalha num quartel!

- Você já percebeu que trata o seu marido igual a um ca­chorro?
- Que absurdo, eu trato meu ca­chorro muito bem.

- Você já me traiu alguma vez?
- Você está considerando trair como sendo um processo ou um evento?

- Com esta onda de modernidade, estou pensando em fa­zer uma reengenharia no meu casamento.
- Interessante, como você está pensando colocar esta idéia em prática?
- Bom, vou começar fazendo uma implosão.

- Nós não temos nem um ano de casados e descu­bro que você está querendo ter um caso com a secre­tária. Não vou admitir isso!
- Calma. Você mesmo não diz que nós estamos num pro­cesso de aprendizagem. Pois então, erros fa­zem parte do processo de aprendizagem, isto é normal.

- Você é muito prepotente. Você fala como se fosse o dono da verdade.
- Não, não é bem assim. Não sou o dono da verdade, aliás, você também não!
 
Karpot
Enviado por Karpot em 11/09/2013
Reeditado em 16/09/2013
Código do texto: T4477028
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.