QUEM PENSAS QUE SOU?

(texto de autor desconhecido)

Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que fizeste comigo ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo, no meu corpo nu, e sem o mínimo pudor me sugaste! Percebendo minha aparente indiferença, te aconchegaste em mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Assim mesmo eu adormeci.

Hoje quando acordei, te procurei numa ânsia ardente, mas foi em vão.

Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite, lembras?

Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez. Quero te apertar com toda a força de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo.

Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo filho da puta!