NINGUÉM NUNCA ESTARÁ LIVRE DELE, QUALQUER QUE SEJA A FORMA DE TENTAR (reedição)
Ele é bem nojentinho, sempre fica agarrado no meio dos pelinhos. Não respeita o pobre, o rico, o gordo, o magro, o alto, o baixo; nem qualquer raça. Não tem consideração nem por idade. Coitados de nós que temos de nos livrar dele constantemente. De várias formas nós tentamos e sempre conseguimos, mas ele sempre volta. Muitas vezes dependendo do lugar e do uso incorreto das ferramentas para retirá-lo, as pessoas nos olham com reprovação. Não se incomode com isso, quase 100% de nós usamos métodos parecidos para se livrar dele. Até as madames ou os nossos artistas preferidos, [nunca se sabe, porque o fulano(a) vai com certeza tentar esconder esse mico] já passaram por isto. Usamos a nossa própria roupa, a cadeira, pernas de mesa (embaixo do tampo é mais comum), no lado da pia do banheiro, na cabeceira da cama (é lógico que o beltrano(a) deverá limpar depois, se não quiser ser chamado de porco(a) já o sendo), laterais de armário, sofás, paredes etc...
Não se esqueça de que no percentual acima mencionado, não impede de que o cicrano(a) tenha usado a unha para retirá-lo, a maioria faz isso quando o infeliz está bem agarrado feito carrapato. Ainda mais quando ele se instala bem lá dentro do buraco.
Tentar amassar não adianta muito porque ele é teimoso, se agarra nos dedos, de um dedo passa para o outro, (aí é que entra aquela parte mencionada acima, a da camisa...). O mais certo é passar ele várias vezes na palma da mão para endurecê-lo e com ele fazer bolinhas, rolinhos, tripinhas e pisar em cima ou lançá-los longe com um peteleco.
Geralmente ele aparece em maior quantidade quando estamos gripados, em empregos que lançam qualquer tipo de partícula ou pó, ou quando não fazemos a higiene diária mesmo.
O ranho é realmente um ranho e não larga nunca do nosso pé, (digo nariz...). Alguma função ele deve ter para não parar de nascer, mas, eu não quero nem saber qual é...