A HISTÓRIA DO HOMEM 2
A HISTÓRIA DO HOMEM 2
Depois de pensar com meus raros botões, acho que valia a pena continuar contando a história desse ser orgulhoso, que habita o planeta Terra.
Depois de “evoluir”, após a Idade dos Metais, finalmente chegamos às primeiras “civilizações”. Dentre essas, a fina flor da inteligência estava na Grécia antiga. Ah, os gregos, todo mundo lá era superdotado; QI abaixo de 200 era burraldo pra eles e que donzelas castas, lindas e virtuosas, dignas de virarem estátua de mármore!
Mas esses gregos tinham uma imaginação fértil, senão, como olhar pro céu e ver Pégasus, ou o Gigante caçador? Devem ter tomado uns vinhos gregos falsificados. O Monte Olimpo, a morada dos deuses, ficava longe; obra superfaturada; os deuses não se misturavam com o povão e tinham características humanas: viviam com briguinhas em família; quando a coisa ficava feia, um comia o outro; muito humano mesmo...
Mas o time da Grécia era de primeira: o ataque era formado por Sócrates, Platão e Aristóteles; imbatível. Mas com um monte de escravos pra trabalhar pra eles, os gregos tinham tempo para se dedicar aos “prolegômenos” e ao “ser do ente”. Assim, até eu, com casa, comida e o vinho garantido. Acontece que eram craques em matemática, e, meio malucos: um tal de Arquimedes pulou, sem vestes, da banheira, gritando:”Eureka, Eureka”; Alexandre, o grande (sei !) falava com um mendigo chamado Diógenes que vivia numa barrica procurando um homem ( que história estranha! Em vez de pedir um emprego público!) Isso tudo até Platão dizer que esse mundo era de sombras; aí entram os romanos!
Roma, a maior cidade da antiguidade! Se São Paulo tem uma pizzaria em cada esquina, imaginem lá! A Via Ápia sempre com congestionamentos de bigas e o povo ou era pintor, ou era músico ou cozinheiro. Se os gregos inventaram o teatro, os romanos criaram o Circus maximus e o futebol de domingo; só que a coisa era diferente: a torcida ia toda pro Coliseu; só havia dois times: aquela romanada toda, lógico, torcia pro Leão e eram palestrinos; já a torcida adversária viva escondida e torcia pro Coríntios; eram os cristãos. A coisa estava ruim, pois nunca tinham ganhado um campeonato; a torcida toda gritando : “Le-ão, le-ão ; mais tarde iriam se arrepender, e os gols seriam todos dos cristãos, mas, por enquanto, se o imperador dava um cartão vermelho (polegar pra baixo), cristão ou gladiador entravam pelo cano, literalmente.
E os imperadores? Havia os bons e ruins; uns muito modestos( Júlio César só colocou dois nomes seus nos meses do ano) e alguns terríveis; dizem que são más línguas e que Nero não pôs fogo em Roma; o negócio todo era de barro e madeira e vivia pegando fogo; só que pôs culpa nos cristãos; além disso era péssimo músico. Calígula não foi tão mau assim; só nomeou seu cavalo senador, e o equino exerceu suas funções muito bem (melhor do que muita gente, por sinal!)
Mas por fim chegamos à decadência: os bárbaros, povo bem heavy metal, invadem Roma e , imaginem aquele nórdico gigante, perto daquele romano vestido de lençol, falando “qui, quae, quod”. Não dá! Os bárbaros se instalam e para quem diz que só causavam destruição, fundaram as universidades Vândalas, todas pichadas, por sinal.Imaginem dois estudantes vândalos:
“Você faz vandalismo I ou II ?”
“Eu tranquei e vou fazer no próximo semestre; que bárbaro!”
E por fim, o mundo entra numa época em que todos têm por volta de 40 anos, ou seja, a Idade Média.