Sarmo 23 do Mineirin
O Sinhô é meu pasto e nada há de me fartar.
Ele me faz caminhá pelos verdes capinzá,
Ele também me leva pros corgos de água carma,
Inda que eu tenha que andá nos buracos assombrados,
lá pelas encruzilhadas do capeta,
num careço tê medo de nada, a- modo - que
Ele é mais forte que o "coisa ruim"
Ele sempre nos aprepara uma boa boia na frente
de tudo que é maracutaia
E é assim que um dia, quando a gente tivé
mais prá lá do que prá cá, nois vai morá
no rancho do Sinhô prá inté nunca mais se acabá...
AMÉM!
Autor desconhecido