PLANTÃO POLICIAL: PEPINO NA TESTA POR CAUSA DE NAMORO
Armstrong José de Medéia foi o pivô de uma dsicussão que acabou em lesão corporal. O fato aconteceu no Bairro do Pau Oco, na cidade de Chifre Torto, setenta kms de Peroba do Norte.
Os PMs Aguiar e Sófocles tiveram de comparecer até o devido local por causa da locadora da casa de Armstrong, dona Getúlia Estribúcia Falópio. A mulher, Getúlia Estribúcia, estava com um esparadrapo na testa e podia-se perceber uma certa elevação da região, mostrando um ligeiro inchaço. Dona Getúlia Estribúcia tinha um galo bem no meio daquela testa, ligeiramente grande. Testa de amolar machado, como disse Armstrong, num bate boca com ela na frente dos policiais.
O geral detalhado do caso foi o seguinte: Armstrong José de Medéia, alugou uma casa que fica nos fundos da residência da dona Getúlia Estribúcia. Isso fazia uns dois meses e meio. Pelo muro dos fundos do terreno fazia vizinhança uma residência de Serapião de Aluvião. Ele tinha duas filhas, uma delas adolescente e outra beirando os 25 anos. Armstrong começou a paquerar essa garota, cujo apelido era Sassá. A coisa entre os dois começou a tomar proporções maiores até que eles mesmos imaginavam. Até que um certo dia, dona Getúlia Estribúcia decidiu plantar uma parreira de pepinos ao lado do muro dos fundos, alegando que eram pepinos para picles, dos quais ela gostava muito. Os pés de pepino neste caramanchão começaram a vicejar, tomar um vigor, de uma tal maneira que as folhas, com ramos taparam a visão da casa do senhor Aluvião, posteriormente, impedindo de Armstrong ter contatos sentimentais com a sua suposta namorada então.
Sucedeu-se o que? Armstrong sentiu-se ferido sem seus direitos de cidadão e apaixonado. Foi conversar com a dona Getúlia Estribúcia. Disse a dona da casa que os pepinos estavam impedindo ele de ter um relacionamento sério em sua vida. Dona Getúlia Estribúcia disse estar com a macaca naquele dia, então respondeu que o quintal era dela e ela iria plantar o que quisesse, se ele pretendia namorar que desse outro jeito. Armstrong alegou que estava pagando pelo inquilinato da casa. Começou uma discussão. Armstrong disse que entre as muitas palavras de baixo calão dirigidas a ele a pior de todas foi “mula” e “pau-de-amarrar jegue”. Foi o ápice, onde ferveu o sangue de Armstrong, se as orelhas dele girassem como hélice de um ventilador, provavelmente estariam girando numa velocidade descomunal. Nesse instante, motivado por este destempero que revolveu as entranhas de Armstrong, ele apanhou um pepino e arremessou de encontro a dona Getúlia Estribúcia , pegando bem no meio da testa da mulher. E esse pepino arremessado não era pepinos para picles, era um pepino mexicano que havia nascido entre os outros pepinos. A mulher caiu ao solo. Armstrong ainda tentou socorrer a vítima até o Pronto Socorro, mas dona Getúlia Estribúcia não quis o socorro dele.
O caso foi parar na mesa do delegado, doutor Héliosmar Ventoso, que formulou o processo e remeteu para o juiz de direito, que deu ganho de causa para nenhum dos dois.