"CAUSOS" DISENTÉRICOS

PLATEIA BOVINA.

Este “causo” aconteceu com um parente meu. Viajava ele por uma estrada de Mato Grosso do Sul, que cortava grandes pastagens, quando sentiu um “glub”na barriga. Seria uma disenteria, um pum, o quê? Segurou até quanto pode e vendo que não ia resistir e também não sabendo se haveria algum posto de gasolina próximo, resolveu por o carro no acostamento e realizar a ópera. O acostamento terminava em um pequeno um fosso. Posicionou-se, olhando para o carro, com os pés próximos ao fosso, porque essa posição lhe garantiria que não cagaria nos tornozelos. Quando começou, ouviu um tropel no pasto, olhou para trás, num ângulo de 270° como fazem as corujas, e eis que uma plateia bovina, forçando a cerca, apreciava-o, saudando com mugidos.

Ele contou-me esse “causo” e eu ri a valer porque na minha imaginação aquela boiada nunca tinha visto uma bunda de vaca sem pelo. E ele disse: - Meu maior medo naquela hora era a cerca cair e eu ter que correr com a calça arriada. Caguei pela disenteria e pelo medo. Caguei em dobro!!!

Qual o motivo daqueles bois estarem tão curiosos? Essa nem o Freud explicaria.

CHIII.....CADÊ O PAPEL?

Quem me contou este causo, pediu sigilo de sua identidade.

Pai, mãe, filho e filha voltavam de Ibiúna (SP) num domingo muito calorento, depois de almoçarem um belíssimo churrasco. Aquele churrasco de picanha e calabresa com muito acompanhamento: vinagrete, vinho, cerveja, maionese, berinjela, pimentas verdes e pimentões assados, farofa, batatinha cozida e temperada à espanhola e outras iguarias. Estavam perto de Cotia quando o filho se manifesta:

- Pai, para no primeiro lugar que der, para eu dar uma cagada, senão vou fazer no carro mesmo.

- Eu te deserdo se fizeres isso.

Pararam no primeiro posto de gasolina e o cara saiu correndo para um sanitário. Quando terminou a fácil tarefa (disenteria é afrouxar de deixar), viu que não havia papel para se limpar e estava com a bunda toda lambuzada. Que fazer? Viu a camisa do frentista pendurada num prego. Não hesitou. Resolveu o problema sem pedir socorro a ninguém.

- Pai, voa com esse carro antes que descubram o que aprontei.

SANTO BRONZATO 17/4/2.013.