Eu falando de mim
Não que eu não tenha e não saiba o que falar sobre mim. Mas acho que tanto para mim quanto para qualquer um, é um tanto meio complicado falar de si, mais fácil é falar de si bemol ou de ré sustenido. Primeiro porque não sabemos o que dizer de momento; pensamos: “Ah! Eu sou..., ou não?” Então dizemos primeiro nosso  nome - Esterzinha. Depois passamos para nossas características, a mais marcante - ecologista, ou ainda aquelas as quais somente nós vemos, mesmo sem óculos ou a que mais gostamos em nós – as características dos outros são dos outros.
Compreensiva até por demais, mas digo para mim mesma, nunca é demais ser compreensiva e mesmo assim não me compreendo. 

  
O que dizem de mim
Dizem que sou risonha, é que o sorriso encurta o caminho para chegar até alguém, tanto que, às vezes, fechar a cara serve pra nos salvar de chatos; dizem  ainda, que sou calma (isso quando tomo calmantes), e que falo baixo, que sou baixa, que frequento o baixo Leblon e o baixo Gávea e com isso me sinto por cima...  Quando falamos assim, é porque queremos as pessoas mais próximas a nós; caso contrário, gritamos (no meu caso grito baixo).
Até já me falaram que sou perfeita (mesmo com algumas gordurinhas .... ), assim como Deus e o quadrado (quadrado perfeito) mas disso eu estou longe.
O que mais escuto é que sou certinha mesmo estando errada, ou quero ser... Quando falam assim, mas com tom sarcástico, ignoro. Adoro tanto ignorar que sou vista como a ignorante.  Aprendi a ignorar certas coisas, gostei dos resultados e ignorei possíveis erros.
 
O que gosto
Gosto de ler e ouvir música ao mesmo tempo e de escrever ouvindo música, tocar música lendo já é um pouco mais difícil.... até porque não toco instrumento algum.
Amo meus gastos.. Gosto de pensar que tenho em mim uma força maior que eu, maior que o mundo, apesar de me causar, por vezes, problemas com o imposto de renda. 
 
Minhas Crenças
Acredito em dias melhores, porque dias piores seria demais.... Acredito também na mudança das pessoas. Tem muita gente se mudando para a Barra... Acredito no amor (trepar é uma outra coisa...)  , mas o amor não acredita lá muito em mim. Já no desamor, tenho muitas dúvidas. Acredito no cuidar, confiar, doar, emprestar com juros, compreender e suportar, apesar de muitas vezes sentir o insuportável me rondar.
 
Amizades
 Tenho amigos fantásticos (vemos Fantástico juntos)  que são próximos, alguns distantes – moram lá pelos lados de Niterói, coitados, e outros irritantemente próximos porque são poucos os que amam verdadeiramente sem querer dar pelo menos uma trepadinha rápida. Sou apaixonada pela vida. É dando que se consegue as coisas....
 
Minhas ambiguidades
Tenho medos, uns até inacreditáveis – mas confesso, sou fraca em muitas coisas, no entanto, um de meus propósitos é superar estas coisas, e outras que nem sei quais são.
Às vezes fico horas na frente do espelho decidindo o que vestir que perco até a vontade de sair e fico outras tantas horas decidindo o que vestir para dormir.
 Tenho em mim uma força maior que eu por isso às vezes tenho que usar roupas dois números acima. Acredito que existe um Deus vivo em mim, já esteve até bem doente, mas ainda está vivo.

Para finalizar
Tem pessoas que acreditam em mim, e isso me faz não acreditar muito na seriedade delas..... Eu não quero me perder em sonhos irrealizáveis, por isso nenhum dos meus são irrealizáveis. Junto a mim há uma certeza: eu posso na medida em que creio que há alguém maior que tudo, tipo pivô de jogo de basquete, Deus. Seria isso o que somos? Dentro de nós há uma coisa meio disforme, essa coisa é o que somos.... bom, essa coisa tem nome.... sei não.... não, não me considero uma merda!

Karpot
Enviado por Karpot em 11/04/2013
Reeditado em 11/04/2013
Código do texto: T4234663
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